Um juiz federal nos Estados Unidos autorizou a administração de Donald Trump a prosseguir com seu plano de demissão voluntária de funcionários federais, uma decisão que representa um revés para os sindicatos que buscavam impedir essa iniciativa. O magistrado George O’Toole negou o pedido das entidades que representam mais de 800 mil trabalhadores, que consideram o programa ilegal e prejudicial. O plano em questão oferece aos funcionários a opção de se demitirem em troca de uma compensação equivalente a oito meses de salário. Os trabalhadores tiveram apenas nove dias para decidir se aceitariam a proposta, o que gerou críticas dos sindicatos, que o classificaram como um ultimato que poderia afetar a operação do governo. Antes da decisão judicial, mais de 60 mil funcionários já haviam manifestado interesse em participar do programa.
A chamada ‘Diretiva Fork’ reflete a intenção do governo de reformar a estrutura da força de trabalho federal. De acordo com a administração, a maioria dos 2,3 milhões de funcionários federais é elegível para se inscrever no programa, que abrange diversas agências, incluindo a Agência de Proteção Ambiental e órgãos de inteligência. A Casa Branca argumenta que essa iniciativa está alinhada com a promessa de campanha de Trump de reduzir gastos e simplificar a burocracia.
Os sindicatos, por sua vez, continuam a contestar a legalidade do programa, afirmando que ele pode comprometer a eficiência do governo e prejudicar os direitos dos trabalhadores. A decisão do juiz O’Toole pode ter implicações significativas para a gestão de recursos humanos no setor público, especialmente em um momento em que a administração busca implementar mudanças estruturais.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan