Walter Salles conquistou o Oscar de melhor filme internacional com a obra “Ainda Estou Aqui”, em uma cerimônia realizada em Los Angeles. Este prêmio marca um momento histórico, sendo a primeira vez que o Brasil é laureado nesta categoria, após quatro indicações anteriores. O filme, que aborda a luta de Eunice Paiva após a perda de seu marido durante um regime autoritário, se destacou entre produções de países como Dinamarca, Alemanha, Letônia e França.
Durante seu discurso de aceitação, Salles fez uma homenagem especial a Eunice Paiva, ressaltando sua força e resiliência diante das adversidades enfrentadas. A narrativa do filme gira em torno do desaparecimento de Rubens Paiva, marido de Eunice, um episódio emblemático da ditadura militar brasileira. A obra não apenas conquistou o prêmio de melhor filme internacional, mas também recebeu indicações em outras categorias, incluindo melhor filme e melhor atriz, com Fernanda Torres. O longa é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho de Eunice.
“Ainda Estou Aqui” se destaca por sua abordagem sensível e impactante sobre um período sombrio da história do Brasil. A atuação de Fernanda Torres foi amplamente elogiada, contribuindo para a visibilidade do filme em uma competição acirrada. A vitória de Salles é um reconhecimento não apenas de seu talento, mas também da importância de contar histórias que refletem a luta pela justiça e pela memória.
Com essa conquista, o cinema brasileiro ganha um novo impulso no cenário internacional, mostrando que narrativas locais podem ressoar globalmente. A obra de Salles não apenas entretém, mas também provoca reflexões sobre a história e os direitos humanos, reafirmando a relevância do cinema como forma de resistência e expressão cultural.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan