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Terça-feira, 20 Maio, 2025

Lucimar, de ‘Vale Tudo’, inspira 270 mil mulheres a buscar informações sobre pensão alimentícia

Ingrid Gaigher está apenas em sua segunda novela na carreira, mas sua atuação em Vale Tudo já está resultando em impactos na vida real. Após cena em que sua personagem, a faxineira Lucimar, entra com pedido de pensão alimentícia para o filho, a Defensoria Pública informou a atriz que registrou 4,5 mil acessos por minuto no aplicativo do órgão, com usuárias buscando informações sobre o direito à pensão, resultando em 270 mil acessos em uma hora.
“Recebi uma mensagem da Defensoria e fiquei completamente emocionada. Isso mostra o poder que a novela tem no Brasil. É muito gratificante fazer parte de algo que tem um alcance tão rápido e tão potente”, disse Gaigher em entrevista ao Correio Braziliense. “Lucimar tem algo de coro da novela. Ela fala o que muita gente pensa, mas não diz”, afirmou, dizendo estar se divertindo com o trabalho.
A atriz revelou que pesquisou muito para construir Lucimar, entrevistando diaristas e mães solo, além de assistir a palestras e procurar por estudos sobre a pensão alimentícia. “Queria entender onde está a dor, mas também onde está a força e a criatividade dessas mulheres que fazem de tudo pelos filhos.”
Apesar da dedicação à construção de sua personagem, ela disse não ter visto toda a versão original de Vale Tudo, como forma de garantir que sua versão de Lucimar seria pessoal e não uma imitação da atuação de Maria Gladys (que deu vida à personagem na primeira versão da novela). Ela também procurou fugir do “estereótipo da diarista cômica”, trabalhando por meses com o diretor Paulo Silvestrini e a preparadora Cris Moura para criar seu próprio retrato de Lucimar. “Quis encontrar uma verdade.”

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Ainda em contato com a publicação, Gaigher falou sobre as atualizações incluídas no remake de Vale Tudo, cuja versão original foi ao ar em 1988. “A maternidade solo é uma grande reflexão. O número de crianças criadas em famílias monoparentais só cresce. Além disso, temos discussões importantes sobre sexualidade, influência nas redes e o papel da mulher na sociedade. É outro Brasil 37 anos depois.”

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*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Nátaly Tenório

Fonte: Jovem Pan

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