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Sexta-feira, 6 Junho, 2025

Palmeira dos Índios: delegado ouve PMs e deve pedir reprodução simulada do caso Gabriel Lincoln

O delegado Sidney Tenório informou que ouviu os policiais militares envolvidos na ocorrência que terminou com a morte do adolescente Gabriel Lincoln, no dia 03 de maio, após perseguição policial em Palmeira dos Índios.

Em entrevista concedida nesta terça-feira (3), no programa Fique Alerta (TV Pajuçara), o delegado disse vai solicitar ao Instituto de Criminalística (IC) a reprodução simulada do caso, para poder concluir o inquérito policial.

“Houve um pedido por parte da família, de uma reprodução simulada. Temos alguns pontos que precisam ser dirimidos. É bem provável que a próxima etapa do inquérito, após a oitiva dos policiais, seja exatamente fazer essa reprodução simulada. Devemos ver as questões a serem dirimidas, mandamos para o IC (Instituto de Criminalística), que agenda uma data e a gente faz a reprodução simulada em Palmeira dos Índios. Posteriormente a isso, a gente deve decidir os indícios que existem e qual seria a tese a ser apresentada para o Ministério Público e o Poder Judiciário,”  explicou o delegado.

A defesa da família de Gabriel Lincoln Pereira da Silva protocolou, no dia 13 de maio, o pedido de reprodução simulada do crime. A solicitação oficial foi feita ao delegado João Paulo Canuto, da Delegacia de Homicídios, que preside o inquérito junto ao delegado Sidney Tenório.

Sobre a versão dos policiais, o delegado explicou  que “eles alegam basicamente que o adolescente empinou ou tentou empinar a motocicleta em um semáforo da cidade, houve perseguição. E, em determinado momento, a viatura emparelhou, foi quando o policial que estava com o corpo praticamente fora da viatura percebeu que o adolescente teria sacado uma arma e feito um disparo, e terminou reagindo com um único disparo que veio a atingir as costas e o coração da vítima, que faleceu depois de dar entrada na UPA. É essa a informação que temos”.

Ainda de acordo com o delegado, a situação é complicada, já que há contestação da versão.

O delegado Sidney Tenório contou que a arma apontada pelos policiais, que alegam ter sido usada e disparada pelo adolescente, está sendo periciada.

“A gente aguarda o laudo da arma de fogo e o exame residuográfico feito posteriormente, o que é ruim porque pode causar prejuízo, pois a pólvora pode sair facilmente depois de o corpo ser lavado, e o corpo foi para o hospital, depois foi para funerária e IML (Instituto Médico Legal). Então, pode ser que haja algum tipo de prejuízo nessa perícia,” informou o delegado.

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