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Sábado, 6 Setembro, 2025

Enquanto governo Lula está em conflito com Hugo Motta, Arthur Lira dá uma mãozinha ao Planalto

Fonteg1

No dia da derrota do governo no plenário da Câmara dos Deputados, o ex-presidente da Casa Arthur Lira esteve na votação. Circulando pelo plenário, ele fez dois movimentos que foram na direção de ajudar o Palácio do Planalto. Evitou que deputados aprovassem naquele dia uma proposta de conceder isenção de IR para mães solo que ganham até R$ 5 mil. E acertou com a equipe econômica adiar o relatório da isenção do Imposto de Renda até esperar o clima se acalmar.

Num canto do plenário, próximo das escadas que levam até a mesa da Câmara, Arthur Lira argumentava com deputados que, se a ideia de isentar mães solos de IR fosse colocada em votação, naquele clima ruim para o governo, seria aprovada com facilidade. “Mas aí não vamos aprovar a contrapartida, será ilegal”, buscava convencer, com sucesso, os deputados a desistissem da medida.

Ao mesmo tempo, ele comentava com aliados que estava, há pouco, reunido com a equipe econômica no andar de baixo fechando o projeto de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. “Eu disse a eles que era melhor esperar um pouco mais, neste clima o relatório não seria bem debatido e pode prejudicar, em vez de ajudar”, afirmou Arthur Lira a interlocutores no plenário da Câmara dos Deputados.

Questionado se ele estava dando uma mãozinha ao governo Lula, ele sorriu e disse que estava buscando criar um clima tranquilo para a votação do seu relatório sobre a isenção de Imposto de Renda para quem ganha R$ 5 mil. Principal aposta do presidente Lula para vitaminar sua campanha eleitoral no ano que vem, a proposta tem como relator o ex-presidente da Câmara dos Deputados, que hoje tem sido elogiado por auxiliares de Lula.

“Quando ele dizia não, era não, quando ele dizia sim, era sim, o jogo era pesado, mas era claro e ele cumpria acordos”, diz um líder petista, alfinetando o atual presidente da Casa, Hugo Motta, que impôs a maior derrota ao governo até hoje ao derrubar o decreto que eleva o IOF.

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