A morte de Manuela da Silva Oliveira, de 10 anos, após pisar em um fio exposto próximo à sua casa, na quarta-feira, 2, traz à tona a importância dos cuidados com eletricidade e o aumento de um dado preocupante, que é o número de mortes por eletroplessão.
De acordo com dados levantados pela Polícia Científica do Estado de Alagoas, houve um aumento de casos de eletrochoque nos últimos anos. Em 2023, foram 33 mortes por eletrocussão. Em 2024, o número subiu para 43, um crescimento de 24,24% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ao todo, 21 casos já foram registrados em 2025.
Dentre os cuidados básicos destacam-se a manutenção periódica das instalações, contratação de profissionais qualificados para serviços elétricos e o uso de dispositivos de proteção, como disjuntores diferenciais residuais.
No Instituto de Criminalística é comum nos depararmos com ocorrências trágicas que poderiam ter sido evitadas com cuidados simples, porém eficazes. “Nosso alerta é para que todos adotem uma postura preventiva e consciente diante da eletricidade”, concluiu o chefe do órgão que integra a Polícia Científica.
O Caso
Manuella da Silva Oliveira morreu após ser eletrocutada nesta quarta-feira (2), na zona rural de Messias, região metropolitana de Maceió. A criança chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada à Unidade Básica de Saúde (UBS) da região, mas não resistiu.
Segundo a família da menor, ela estava brincando quando entrou num terreno baldio para buscar uma bola. A criança teria pisado num fio desencapado de uma ligação clandestina e veio a óbito após sofrer múltiplos choques. O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Maceió e já foi liberado para sepultamento. O caso será investigado pela Polícia Civil de Alagoas.
