Os trabalhadores da Rede Estadual de Educação em Alagoas vão iniciar uma paralisação de três dias, nesta quinta-feira (10/08). A decisão de parar as escolas foi tomada em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), para pressionar o Governo do Estado a implantar o percentual do piso da educação de 14,95% e outras 11 reivindicações da categoria.
De acordo com Izael Ribeiro, presidente do Sinteal, estão sendo realizadas mobilizações nas escolas e diálogo com a comunidade escolar sobre as razões da greve. “Estamos lutando pela qualidade da educação pública, pela valorização dos profissionais que estão cotidianamente com os filhos do povo. Temos o cuidado de dialogar e explicar aos pais, mães e estudantes como é a realidade, o salário, as carreiras, os direitos de quem trabalha na educação.
Segundo o Sinteal, as escolas estarão paradas, mas a categoria estará ativa. Na próxima sexta-feira (11), Dia do Estudante, haverá vários atos públicos pelo estado. Em Maceió, o protesto acontecerá, de manhã, no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), no bairro do Farol, onde fica localizada a sede da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
Além do reajuste de 14,95% para toda a categoria e em todos os níveis, conheça outras reivindicações dos trabalhadores:
1) Complementação de carga horária para professores(as) e funcionários(as);
2) Concurso Público para o quadro funcional efetivo da SEDUC/AL;
3) Mudança de letras dos(as) funcionários(as) da Educação;
4) Mudança de letras dos(as) profissionais do Magistério;
5) Revisão do valor do Difícil Acesso;
6) Gratificação para todos(as) os(as) Coordenadores(as) Pedagógicos(as);
7) Implantação do piso salarial na carreira do magistério;
8) Organização do Calendário de Férias;
9) Condições de trabalho;
10)Vale-transporte;
11) Vale-refeição.
Na segunda-feira (14/08), terceiro dia de greve, será realizada uma assembleia estadual. “A educação tem recursos; a educação tem necessidades. Não vamos aceitar um “Não” como resposta final. Exigimos respeito e vamos continuar a luta. Fizemos um dia de paralisação, e, agora, teremos a greve de três dias. Esperamos que não seja necessário decretar greve por tempo indeterminado, finalizou Izael.
Com informações do TNH1