A Alemanha, que historicamente tem sido uma aliada de Israel, manifestou recentemente sua desaprovação em relação à ofensiva militar em Gaza. Durante uma visita à Finlândia, o chanceler Friedrich Merz declarou que os ataques realizados por Israel carecem de lógica e que a situação atual é incompreensível. Ele enfatizou a urgência de pressionar o governo israelense para que permita a entrada de ajuda humanitária na região.
O ministro das Relações Exteriores, Johann Wadephul, também se posicionou contra o bloqueio de insumos essenciais em Gaza. Ele ressaltou que o apoio a Israel não deve ser utilizado como justificativa para a guerra, indicando uma mudança significativa na postura do governo alemão. Merz e Wadephul sugeriram que a Alemanha deve avaliar possíveis ações em resposta à crise humanitária.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se juntou às críticas, descrevendo os ataques israelenses como “abomináveis”. Essa nova postura reflete um aumento nas vozes críticas na Europa em relação à estratégia de Israel em Gaza, sinalizando uma possível mudança na dinâmica política do continente.
A postura mais crítica da Alemanha pode ter repercussões nas relações bilaterais com Israel, especialmente considerando que o país é um dos principais fornecedores de armamentos para a nação israelense. Embora a discussão sobre possíveis medidas contra Israel esteja em andamento, ainda não está claro se a Alemanha se unirá a iniciativas concretas nesse sentido.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan
