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Domingo, 19 Maio, 2024

Anvisa libera venda em farmácia de remédio para casos leves de Covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na quinta-feira (22/12), a mudança do medicamento Lagevrio (molnupiravir), de uso emergencial, para ser vendido em farmácias e hospitais particulares em todo o Brasil. A ideia é facilitar o tratamento da covid-19 para níveis leves a moderados da doença em adultos, inclusive nos que estão com risco de hospitalização ou morte.

Essa é uma medida para começar a conter a circulação das novas subvariantes da ômicron, que tem aumentado a quantidade de casos da doença ocasionando um cenário epidemiológico de atenção. Ontem, foram registrados 48.404 novos casos e 191 óbitos, de acordo com o Painel Coronavírus do Ministério da Saúde.

“Para ajudar a prevenir a progressão da doença, internações hospitalares e mortes, os medicamentos antivirais para infecções respiratórias agudas devem ser usados o mais cedo possível após o correto diagnóstico da infecção”, explicou a diretora do colegiado da Anvisa e relatora do pedido, Meiruze Freitas.

Pesou na decisão da agência os resultados da utilização do medicamento em países que obtém a autoridade internacional em saúde. No entanto, Meiruze ressalta que o produto não substitui a vacina. “Reafirmo e enfatizo que os benefícios esmagadores da vacinação na proteção contra as formas graves e óbitos ocasionados pela covid-19, os quais superam em muito o risco das raras reações adversas relacionadas as vacinas aprovadas pela Anvisa.”

“O medicamento deve ser dispensado exclusivamente, com retenção de receita pelo farmacêutico que deve informar ao usuário que o medicamento é de uso individual e exclusivo ao paciente que passou por avaliação médica e que recebeu a prescrição. O Lagevrio não deve ser utilizado por indivíduos sem a devida avaliação médica. Cumpre ao farmacêutico também realizar as demais orientações quanto à posologia, ao modo de uso e às interações, ou seja, informações quanto ao uso correto do medicamento”, detalhou a nota da Anvisa.

A explicação do farmacêutico torna-se imprescindível porque a rotulagem do medicamento, assim como a sua bula, estará em inglês. O profissional deverá entregar a bula e um folheto informativo em português aos pacientes com as informações sobre gravidez e lactação. O documento também ficará disponível no site institucional da MSD Brasil e no site global, além disso pode ser visto pelo código QR disponível no rótulo do produto.

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