O empresário Anderson Baumgartner, criador da Way Model, e a advogada e modelo Natália Seipel Nikolic se manifestaram contra a utilização do termo “modelo” para designar mulheres que atuam como acompanhantes de luxo, como está acontecendo no caso envolvendo o jogador Neymar. A influenciadora Any Awuada alegou ter recebido R$ 20 mil para ter relações sexuais com Neymar e seus amigos, o que gerou discussões sobre a terminologia. O pai do atleta, que também é seu representante comercial, nega tudo e promete processá-la.
Baumgartner expressou sua insatisfação com a forma como a mídia frequentemente confunde garotas de programa com modelos profissionais. Ele ressaltou que as modelos possuem registro profissional, pagam impostos e se dedicam a uma carreira estruturada, enquanto as acompanhantes exercem uma função distinta. “Há muito tempo referem-se na mídia a garotas de programa como modelo. Muitas também se denominam ‘modelo’. A culpa é da falta de apuração. (…) Não dá para confundir duas profissões que são completamente diferentes, denominando garota de programa como modelo”.
Natália Seipel também se posicionou sobre o assunto, argumentando que essa associação prejudica a imagem das modelos e pode acarretar consequências legais, como ações por difamação. Ela enfatizou que as profissionais da moda investem tempo e esforço em sua formação e desenvolvimento de habilidades, e que a generalização pode afetar negativamente a percepção pública sobre a profissão. “A liberdade de expressão não pode ser usada para espalhar desinformação e manchar a reputação de quem constrói sua trajetória com dedicação e seriedade”.
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*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan