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Quarta-feira, 14 Maio, 2025

Argentina vai zerar imposto de importação de celulares

O governo da Argentina anunciou uma estratégia ambiciosa para reduzir gradualmente as tarifas de importação de celulares, com o objetivo de eliminar completamente essa cobrança até o início de 2026. Essa iniciativa faz parte das promessas de reforma econômica e tributária do presidente Javier Milei, que busca modernizar a economia do país. Na primeira fase dessa redução, a tarifa de importação será diminuída de 16% para 8%, o que deve resultar em uma queda de até 30% nos preços dos aparelhos no mercado argentino. De acordo com Manuel Adorni, porta-voz da presidência, os celulares na Argentina estão entre os mais caros do mundo, com aparelhos de alto padrão custando mais de US$ 2.500 o dobro do valor em países como Estados Unidos e Brasil.
O tributarista Bruno Romano explicou que a decisão de dividir a redução em duas etapas tem como objetivo preservar a economia e evitar distorções de mercado, como a deflação. Ele ressaltou que, embora a redução tributária não obrigue os comerciantes a baixarem os preços, a concorrência no varejo deve garantir que os consumidores finais se beneficiem dessa mudança. Além dos celulares, o governo argentino também planeja reduzir impostos sobre outros produtos eletrônicos, como televisões, aparelhos de ar condicionado e consoles de videogame. No caso dos consoles, a alíquota de importação será reduzida de 35% para 20%, enquanto produtos fabricados na Terra do Fogo continuarão isentos.

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A estratégia do governo argentino não se limita apenas à redução de tarifas de importação. À medida que o superávit fiscal se consolide, há planos para extinguir outros impostos e realizar uma reforma tributária profunda. Além disso, o governo pretende revisar leis trabalhistas, previdenciárias e penais, com o objetivo de criar um ambiente econômico mais dinâmico e competitivo. Javier Milei busca reduzir o protecionismo e promover a globalização, em um movimento que contrasta com políticas tarifárias protecionistas adotadas por outros países, como os Estados Unidos sob a administração de Donald Trump.
Com informações de Valéria Luizetti

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*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: Jovem Pan

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