Em 100 dias de governo, Trump tem um índice de aprovação de 42%, de acordo com o agregador de pesquisas NPR/PBS/Marist. Embora o índice seja baixo, o percentual representa uma sociedade bem polarizada: 86% dos republicanos aprovam o seu governo, enquanto 89% desaprovam.
A elevada polarização é reflexo de medidas que agradam muito mais conservadores a liberais (esquerda nos EUA). Para a direita, Trump tem cumprido suas promessas de campanha.
Na área imigratória, Trump acerta ao fechar o cerco contra pessoas que entram ilegalmente nos EUA. De acordo com o US Custom and Border, em março forma registrados 7.180 casos de pessoas tentando cruzar ilegalmente a fronteira (mínimo histórico), contra 155.000, média mensal dos últimos quatro anos.
Na política externa, Trump também acerta ao buscar o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia. Prolongar essa guerra significa matar mais ucranianos e destruir ainda mais o país. Não se trata de torcer para a Rússia, mas ser pragmático e entender que o fim do conflito é evitar um mal maior para a Ucrânia.
Outro ponto positivo da administração Trump é o esvaziamento de recursos de agências do deep state americano (USAID, por exemplo) que utilizam recursos financeiros para promover agendas ideológicas de esquerda mundo afora ou patrocinar narrativas geopolíticas contra governos considerados adversário dos EUA (revolução coloridas). Um verdadeiro desperdício de dinheiro público.
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Se Trump teve vários acertos, por outro lado, comente um erro que pode custar toda a sua popularidade: a guerra tarifária com o mundo inteiro. A elevação de impostos de importação não necessariamente trará de volta indústrias para os EUA, mas certamente gerará inflação.
Ocorrendo isso, não há partido ou ideologia que resista à alta dos preços no varejo. Ou como já dizia um o estrategista de campanha de Bill Clinton: “é a economia, estúpido”.
Fonte: Jovem Pan