A Acadêmicos do Tucuruvi e a Mancha Verde foram rebaixadas do Grupo Especial e disputarão o Carnaval de São Paulo no Grupo de Acesso I em 2026. Ambas as escolas terminaram a apuração nesta terça-feira (4) com as notas mais baixas: 268,9 para a Mancha Verde e 269 para a Acadêmicos do Tucuruvi. A apuração das notas segue um critério em que a menor pontuação de cada quesito é descartada. Após a leitura das notas, somam-se as pontuações dos quesitos, e as duas escolas com as menores notas finais são rebaixadas.
Neste ano, o quesito “evolução” foi utilizado como critério de desempate para definir as escolas rebaixadas e as campeãs. A primeira nota a ser lida na apuração foi a de “enredo”, seguida pelos demais quesitos: bateria, samba enredo, mestre-sala e porta-bandeira, comissão de frente, harmonia, alegoria, fantasia e evolução.
A Mancha, que teve Viviane Araújo como rainha de bateria, escolheu um enredo sobre a ancestralidade africana do povo baiano. A escola destacou a cultura afro-brasileira e suas raízes. No entanto, a avaliação dos jurados não foi favorável em diversos quesitos, como harmonia e evolução, o que contribuiu para sua queda. Campeã em 2019 e 2022, a escola ligada ao Palmeiras não frequentava o Grupo de Acesso I em 2016.
Já a Acadêmicos do Tucuruvi levou para a avenida o enredo “Assojabá – a busca pelo manto”, que falava sobre as vestimentas sagradas dos indígenas tupinambás. A escola apostou em um enredo que valorizava a cultura indígena e trouxe elementos visuais marcantes para o desfile. No entanto, a falta de coesão entre os componentes do desfile, aliada a problemas no quesito “evolução” e uma apresentação aquém das expectativas, fez com que a agremiação perdesse pontos importantes.
Publicada por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan