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Sábado, 31 Maio, 2025

Carol Moreira lidera painel com Produtora Executiva da Marvel e diretora de ‘Wandinha’ no Rio2C

O Rio2C se supera a cada ano e aposta em uma curadoria afiada quando o assuntos são os principais líderes criativos da atualidade. Um dos painéis mais disputados, reuniu Carol Moreira moderando uma conversa inédita e inspiradora com Mary Livanos, Produtora Executiva da Marvel, e Gandja Monteiro, diretora e produtora que assinou episódios de “Wandinha” e “Wandavision“. Dividindo conhecimento e enriquecendo o polo de conteúdo, Mary contou um pouco de sua trajetória até chegar nos escritórios da Marvel. “Eu estou na Marvel há 10 anos, estava no meu vision board no colegial. Eu lembro de Kevin Feige anunciando Homem de Ferro e Vingadores”, relembrou. “Sempre fui nerd, fã de Buffy, Tarantino, ação e comédia, eu amo filmes. Eu queria muito trabalhar o quanto antes e eu era apaixonada pelos personagens Marvel, fico feliz de ter encontrado meu caminho.” Gandja também relembrou seus primeiros passos no mundo da arte.
“Eu nasci em Nova York, mas morei no Brasil durante anos. Durante essa passagem pelo Brasil, a situação era de pouco dinheiro e nenhum acesso a dança, arte, mas quando voltei para NY eu decidi fazer tudo. Eu consegui me beneficiar do american dream, que era algo palpável na época”, disse. Relembrando momentos icônicos e que serviram como divisores de água em suas carreiras, Mary e Gandja comentaram pontos cruciais. “O final de Agatha foi uma expeirnfcia transformadora e é algo grande dirigir tv nos EUA. Honestamente, parece que tem uma porta de ferro que divide os diretores e a tv. Porém, algo que me impactou muito também, foi quando dirigi 2 episódios de Wandinha”, afirmou.
“Para mim, foi Wandavision. Esse projeto não tinha um ‘norte’, a gente sabia que queria fazer um programa com Wanda e Visão, mas não sabíamos fazer tv até Disney+ chegar. A gente não tinha essa experiência, mas reunimos um super time de roteiristas e pessoas maravilhosas. Confesso que construir essa produção foi um desafio”, completou Mary.Destaques em um mercado que, originalmente, era dominado por homens, as palestrantes trouxeram reflexões sobre o assunto. “Sejamos honestas, quando você vive num patriarcado, seja no Brasil ou nos EUA, é sempre um desafio. Não é somente sobre ser homem ou mulher, para mim, também tem a ver com idade. Eu sempre fui uma diretora nova ou nova demais para a posição que eu ocupava. É sobre ter talento, mas desenvolver e trabalhar isso. É ter aquele aspecto inegável que você não consegue ignorar”, disse Monteiro.
“Eu reconheço muito o que ela estava falando e, principalmente, sobre atuar ainda muito nova na área. Eu sempre pensei que se eu estivesse em determinada empresa, eu precisava ter minha voz e ideias ouvidas, precisava me impor. A parte boa da Marvel é que consigo trabalhar com um projeto por vez, resolver um problema por vez, mas, no final do dia, o chefe é o filme ou a série, é sobre contribuir para o projeto o melhor que pudermos”, afirmou Livanos. “Estar em uma reunião de roteiro em Agatha e Wandavision é sobre achar a voz e o coração dos personagens que estão sendo representados e unir um time que advoga por esses personagens, é sobre achar pessoas que são tão apaixonadas como você”, completou.

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Assinando a direção de episódios em séries grandiosas de streamings diversos, como Agatha, Wandinha e Paradise, Gandja dividiu com o público como é dirigir produções em andamento. “Eu coloco tudo de mim, mas é um desafio. Eu sempre trabalhei em primeiras temporadas, o que é diferente, já que ainda não há nada pré estabelecido. É sobre encontrar nossas verdades diante dos personagens, eu gosto de pensar num ângulo maior, como a gente se conecta com o personagem”.“Agatha é um exemplo bom de se olhar. É sobre encontrar o que naturalmente faz brilhar os olhos do público diante do personagem. Não é sobre você colocar esse personagem no mundo marvel, o foco é você criar um mundo ao redor desse personagem. Com Agatha, queríamos repetir algumas coisas que funcionaram com Wandavision, mas sabíamos que era algo diferente. Tem muito risco que é preciso assumir, não é somente fazer conteúdo. O público é inteligente, ele sabe quando é uma cópia do que foi feito ou algo original”, finalizou.

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Fonte: Jovem Pan

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