O laudo pericial da reprodução simulada do caso Maria Katharina Simões, menina de 10 anos encontrada morta em estábulo na zona rural de Palmeira dos Índios, em julho deste anos, teve o resultado divulgado pela Polícia Civil nessa terça-feira (15). Com a conclusão da análise, o inquérito foi remetido à Justiça e foi entendido que a criança pode ter se suicidado.
Segundo o chefe de operações da delegacia de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, os peritos concluíram ser possível a menina ter amarrado a corda e se enforcado sozinha, pois não foram identificados lesões de defesa, nem sinais de luta no corpo da criança. Também não houve indícios de participação de uma pessoa.
Ninguém foi indiciado sobre o enforcamento da menina, porém sobre a denúncia de maus-tratos provocados pelo pai contra a menina, a Polícia Civil informou que este inquérito segue em andamento.
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Sobre o caso
Katharina, de apenas 10 anos, foi encontrada morta em 8 de julho, enforcada no estábulo da fazenda onde morava com a família em Palmeira dos Índios.
O laudo do exame cadavérico já havia apontado a causa da morte como asfixia por enforcamento, e a hipótese inicial da investigação é de suicídio. Entretanto, as autoridades buscaram entender como a criança conseguiu amarrar a corda no teto do estábulo, o que motivou a reprodução simulada.
Maria Virgínia, de 48 anos, mãe de Maria Katharina, de 10 anos, falou sobre a relação da filha com o pai durante a reprodução simulada. Ela disse que o pai batia nos filhos, Katharina e o irmão de 5 anos, e que quando tenatna impedir, os três apanhavam. O irmão, de apenas 5 anos, disse a polícia que o pai havia agredido a filha com tapas no rosto de momentos antes dela ter sido encontrada enforcada no estábulo da família