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Domingo, 9 Março, 2025

Cerro Porteño pede desculpas ao Palmeiras por atos de racismo a Luighi e promete punir torcedores

O Cerro Porteño, clube paraguaio, mandou uma carta à presidente do Palmeiras, Leila Pereira, neste sábado (8), pedindo desculpas pelos atos de racismo contra o atacante Luighi, ocorrido na quinta-feira, durante jogo pela Libertadores Sub-20. Na carta, a equipe expressou seu profundo arrependimento e a intenção de colaborar com as autoridades para resolver a situação.

O clube reconheceu a gravidade da situação e a vergonha que esses eventos causaram, tanto para a instituição quanto para os torcedores que prezam pelo respeito.

“Expressamos nossas mais sinceras desculpas pelo lamentável, repudiável e triste comportamento de certas pessoas que se encontravam nas arquibancadas. (…) Em especial, queremos expressar e estender nossas desculpas aos jogadores Luighi e Figueiredo. (…)”, diz um trecho. “Sinceramente acreditamos que nada que possamos escrever pode apagar os vergonhosos atos de racismo perpetrados por estes desajustados sociais”, completa o clube.

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O Cerro se comprometeu, ainda, a identificar e punir os torcedores responsáveis pelos atos racistas. Para isso, a equipe solicitou a colaboração da Polícia Nacional e do Ministério Público, buscando garantir que os envolvidos sejam responsabilizados adequadamente. O clube paraguaio também anunciou que tomará medidas administrativas internas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.

“Tomaremos todas as ações pertinentes para identificar os responsáveis ​​e, em alguns casos, uma medida administrativa se for descoberto quem são os membros. Para isso, solicitamos a cooperação da Polícia Nacional, do Ministério do Interior e do Ministério Público para descobrir imediatamente sua identidade”, prometeu o time.

Relembre o caso

O palmeirense foi alvo de cusparadas dos torcedores no Estádio Gunther Vogel, na região metropolitana de Assunção, no Paraguai, enquanto era substituído. Pelas imagens da transmissão da TV, foi possível ver um homem com uma criança no colo imitando um macaco em direção ao atacante e ao meio-campista Figueiredo.

Ao final do jogo, Luighi chorou e deu uma entrevista contundente e corajosa. Ele questionou o repórter da Conmebol, que preferiu perguntar sobre a partida e ignorar os insultos racistas do qual foi vítima o palmeirense. “É sério isso? Fizeram racismo comigo. Até quando? O que fizeram comigo foi crime. Você vai perguntar sobre o jogo mesmo? A Conmebol vai fazer o que sobre isso? Você não ia perguntar sobre isso, né? Fizeram um crime comigo. Aqui é formação, a gente tá aprendendo aqui.”

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Carol Santos

Fonte: Jovem Pan

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