O dólar avança na sessão desta quinta-feira (26), mas já reduziu boa parte da alta vista na primeira hora do pregão. O movimento vem após o novo leilão anunciado pelo Banco Central do Brasil (BC) para tentar conter a subida da moeda norte-americana. A instituição vendeu a oferta integral de US$ 3 bilhões no leilão à vista.
Os leilões de dólar do Banco Central são uma ferramenta de regulação do mercado de câmbio e servem para aumentar a oferta de dólares disponíveis — o que, em tese, faz a cotação cair.
Com o noticiário econômico esvaziado e em uma semana mais curta por conta do Natal, momento em que os mercados ficam fechados no Brasil, investidores voltam as atenções para o mercado internacional.
Na Ásia, as autoridades chinesas anunciaram que vão aumentar o estímulo fiscal ao país no próximo ano, tendo concordado em emitir 3 trilhões de iuanes (US$ 411 bilhões ou R$ 2,5 trilhões) em títulos púbicos especiais. Se confirmado, esse será o maior valor já registrado.
Já o governo do Japão afirmou nesta quinta-feira (26) que prevê que a produção econômica atingirá capacidade total no próximo ano fiscal, pela primeira vez em sete anos, devido a um mercado de trabalho aquecido.