A Receita Federal apreendeu, em operação de rotina realizada em parceria com os Correios em Maceió, uma substância suspeita que passou por narcoteste e deu positivo para cocaína ou crack, além de canabidiol e outros materiais. A ação foi realizada nessa terça-feira (19/09), no Centro de Logística dos Correios, na parte alta da capital alagoana.
Com a ajuda do scanner e do cão farejador, que compõe a Equipe K9 da Receita Federal, foram encontrados 2kg da substância suspeita (cocaína ou crack); 30 maços de tabaco para narguilé; 24 frascos de essência líquida para cigarro eletrônico; 3 caixas com frascos de extrato de canabidiol, além de diversos frascos de anabolizantes veterinários e hormônios.
As encomendas vieram de São Paulo e tinham como destino pessoas físicas de Maceió. Os volumes apreendidos serão encaminhados às autoridades policiais.
Em nota, a Receita falou sobre a circulação e comércio de entorpecentes. “Na busca de proteger a saúde e integridade dos cidadãos brasileiros, em um trabalho de rotina e fiscalização, incluindo ações conjuntas ao lado de parceiros como os Correios, a Receita Federal busca coibir o enriquecimento de organizações criminosas. Importante ressaltar que a circulação e comércio de entorpecentes ilícitos pelo País são proibidos e constituem crime”, disse a nota.
Os Correios também se manifestaram através de nota e disseram que trabalham de forma integrada com os órgãos fiscalizadores. “Os Correios atuam em parceria com os órgãos responsáveis pela fiscalização, autuação e apreensão (tais como Receita Federal, Polícia Federal, Exército e o Ibama) para prevenir a ocorrência de ilícitos por meio do serviço postal. A empresa possui métodos de monitoramento que são aprimorados periodicamente, com base em informações apresentadas pelos órgãos de segurança. Muitas das operações de combate a ilícitos começam por meio do processo de fiscalização não-invasiva (Raio-x) dos Correios. Esta foi uma delas, realizada de forma integrada entre as duas instituições, focada na integridade dos cidadãos brasileiros”, disse a nota.
