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Sábado, 7 Setembro, 2024

Empresário de Arapiraca preso pela PF participava de esquema multimilionário de venda de armas e munições ilegais para facções

FonteG1

O empresário Eraldo Luiz Rodrigues preso nessa terça-feira (21) em Arapiraca, está entre os 19 presos pela Polícia Federal da Bahia por suspeita de envolvimento em um esquema multimilionário de venda de armas e munições ilegais para facções. Segundo a Polícia Federal da Bahia, o dono da loja de armas Comercial Taurus de Arapiraca, recebeu R$ 700 mil em um ano de um dos investigados por tráfico de armas. As informações dão do G1.

A investigação apontou também que a compra de munição ilegal do empresário ocorria há, pelo menos, três anos. A decisão judicial que autorizou a operação diz que a quebra de sigilo telefônico e telemático dos investigados apontou de forma clara uma organização criminosa especializada no comércio ilegal de armas de fogo, munições e itens balísticos, constando que armas de fogo de uso restrito, como fuzis e espingardas calibre 12 semiautomáticas, também são negociadas pelo grupo criminoso.

Ainda segundo as investigações, esses armamentos são utilizados frequentemente em assalto a carros fortes e instituições financeiras, além de serem empregados em ações denominadas domínio de cidades, modalidade conhecida como “novo cangaço”.

Foi definida a suspensão das atividades econômicas das lojas Sport Tiro e Comecial Taurus. Segundo a decisão, os estabelecimentos “por meio de prepostos e sócios, facilitaram sobremaneira a circulação de armas e munições ilegais com inserção de dados fictícios referentes aos respectivos compradores”.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, comercialização ilegal de armas e munições, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, com penas somadas que podem chegar a 35 anos de reclusão.

A operação foi denominada “Fogo Amigo”. De acordo com a PF, o nome faz alusão ao fato de que os policiais integrantes da organização criminosa vendem armas e munições de forma ilegal para criminosos faccionados e que acabam sendo utilizadas contra os próprios órgãos de segurança pública.

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