O Departamento de Estado dos Estados Unidos atualizou seu alerta de viagem para o Brasil, recomendando maior cautela devido ao aumento do risco de crimes e sequestros. O novo aviso, divulgado pela Embaixada dos EUA no Brasil, inclui um indicador específico de risco de sequestro e reforça que algumas áreas do país apresentam risco elevado, inclusive com restrições de deslocamento para funcionários do governo americano.
Áreas com recomendação de “não viajar”
O governo dos EUA desaconselha viagens para:
Regiões localizadas a até 160 km das fronteiras terrestres do Brasil com Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela. As únicas exceções são o Parque Nacional do Iguaçu e o Parque Nacional do Pantanal.
Favelas e comunidades informais, independentemente do horário ou de visitas guiadas.
Cidades satélites de Brasília à noite, entre 18h e 6h, incluindo Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá.
O alerta destaca que crimes violentos, como homicídios, assaltos à mão armada e sequestros, ocorrem tanto de dia quanto à noite, especialmente em grandes centros urbanos. Também há registros de crimes ligados a facções e ao tráfico de drogas. Além disso, há preocupação com golpes envolvendo drogas em bebidas, frequentemente aplicados em bares ou por meio de aplicativos de namoro. “Agressões físicas, com uso de sedativos e drogas colocadas em bebidas, são comuns, especialmente no Rio de Janeiro”, diz o comunicado.
Recomendações de segurança
Para os viajantes que ainda assim optarem por visitar o Brasil, o governo americano sugere:
Evitar reagir a assaltos.
Não aceitar comidas ou bebidas de desconhecidos.
Não caminhar sozinho à noite ou em praias após o anoitecer.
Evitar o uso de transporte público, especialmente ônibus, devido ao risco elevado de assaltos.
Ter cautela ao visitar bancos e caixas eletrônicos.
Manter um plano de comunicação com familiares ou empregadores.
Inscrever-se no Programa de Inscrição de Viajantes Inteligentes (STEP), que permite o recebimento de alertas e facilita a localização de cidadãos americanos em caso de emergência.
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Fonte: Jovem Pan