22.7 C
Arapiraca
Quinta-feira, 2 Maio, 2024

Farmacêuticas e drogarias sobem pressão contra ICMS, que vai elevar preço de remédio

Cresceu a pressão do setor farmacêutico para tentar combater o aumento do ICMS dos medicamentos, que deve impulsionar o preço dos produtos neste ano, prejudicando as vendas.

Além do Sindusfarma (sindicato das grandes farmacêuticas), que enviou ofício a 12 secretarias de Fazenda pedindo para não subir as alíquotas do tributo, a PróGenéricos (dos fabricantes de genéricos) e a Alanac (que reúne laboratórios nacionais) também se manifestaram.

Nesta quarta-feira (25/01), as duas entidades enviaram comunicado ao subsecretário da Receita estadual de São Paulo, Luiz Marcio de Souza, pedindo a suspensão da medida que deve elevar os preços no estado a partir de fevereiro.

O argumento é que os valores dos insumos para a base de cálculo do imposto foram superestimados pelo estado de São Paulo. O setor também pede acesso às informações sobre como foram coletados os dados e definidos os critérios da pasta para o levantamento de preços.

O segmento de genéricos é especialmente sensível ao aumento do tributo porque reduz a margem de desconto que pode ser oferecida ao consumidor final, ou seja, diminui a vantagem da categoria mais barata.

A mudança na tributação se soma ao reajuste dos remédios autorizado anualmente pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) do governo federal. O aumento duplo acontece porque, no final de 2022, 12 estados elevaram as alíquotas de ICMS sobre diversos produtos, entre eles os remédios, para compensar o corte no imposto sobre combustíveis e energia. As novas alíquotas variam de 19% a 22%.

A Abrafarma, associação que reúne as grandes drogarias, também reclamou. A entidade afirma que a gasolina ganhou status de bem essencial, enquanto os medicamentos sofrem o ônus da tributação.

Para a Abrafarma, a forma encontrada pelos estados para recuperar a arrecadação trará efeitos nefastos sobre a população.

Pelos cálculos das farmácias, o preço de fábrica da indústria terá alta de 1% a 6%, enquanto o incremento na arrecadação dos estados vai variar de 3% a 21%.

Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, diz que os governadores demonstram não ter compromisso com os mais pobres. “Lanchas, diamantes, helicópteros e cavalos estão com as alíquotas praticamente zeradas”, diz em nota.

Últimas

Últimas notícias
Últimas notícias

Daniel Radcliffe diz que posicionamento de J.K. Rowling sobre pessoas trans o ‘entristece’

O ator Daniel Radcliffe, popularmente conhecido por interpretar o...

Madonna diverte fãs ao compartilhar memes de sua vinda ao Brasil: ‘Oi meus anjos’

A cantora Madonna, de 65 anos, surpreendeu os internautas...

Corinthians vira sobre América-RN, vence por 2 a 1 e abre vantagem na Copa do Brasil

O América-RN recebeu nesta quarta-feira (1) o Corinthians pela...

Cristiano Ronaldo brilha e Al-Nassr avança para final da Copa do Rei

O Al-Nassr garantiu sua vaga na final da Copa...