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Terça-feira, 20 Maio, 2025

Forças Armadas do Paquistão matam pelo menos 12 supostos insurgentes

Pelo menos 12 supostos insurgentes e dois militares foram mortos em várias operações das Forças Armadas do Paquistão nas províncias de Khyber Pakhtunkhwa e Baluchistão, no oeste do país, e vinculou os mortos a “organizações afiliadas à Índia”. O setor de mídia das Forças Armadas do Paquistão (ISPR) relatou nesta segunda-feira quatro operações entre 17 e 18 de maio nas províncias problemáticas de Khyber Pakhtunkhwa, com nove mortos em duas operações, e Baluchistão, com três mortos em outras duas. “Uma operação baseada em inteligência foi realizada pelas forças de segurança no distrito de Lakki Marwat. Durante a operação, nossas tropas visaram efetivamente a localização dos kharijis (insurgentes), resultando na eliminação de cinco deles patrocinados pela Índia”, informou o ISPR sobre um primeiro incidente em Khyber Pakhtunkhwa. As Forças Armadas do Paquistão relataram uma segunda operação com mortes nessa província no noroeste do Afeganistão, na qual dois supostos insurgentes e dois militares foram mortos.
“As operações de limpeza estão em andamento para eliminar qualquer outro khariji na região, já que as forças de segurança do Paquistão estão determinadas a erradicar completamente a ameaça do terrorismo praticado pela Índia, e os sacrifícios de nossos bravos militares fortalecem ainda mais nossa determinação”, acrescentou o ISPR. No Baluchistão, no sudoeste do Paquistão, três supostos insurgentes pertencentes à Frente de Libertação do Baluchistão foram mortos em duas operações separadas, uma no distrito de Awaran e outra em Kech. Ambas ocorreram entre 17 e 18 de maio.
Khyber Pakthunkhwa – que faz fronteira com o Afeganistão – e Baluchistão – que faz fronteira com Irã e Afeganistão – sofreram um aumento acentuado da violência em 2024. No primeiro caso, o Paquistão culpa o Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), de mesma ideologia do Talibã afegão. No caso do Baluchistão, o outro epicentro da violência, vários grupos separatistas estão ativos e Islamabad os acusa de realizar ataques contra civis, forças de segurança e projetos da China na região.

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Essas operações são as primeiras a serem registradas em território paquistanês depois que Índia e Paquistão concordaram em 10 de abril com um cessar-fogo, mediado pelos Estados Unidos, após três semanas de tensões entre as duas potências nucleares do sul da Ásia. A escalada do conflito indo-paquistanês, o mais grave desde 1999, atingiu seu ápice entre 7 e 10 de maio, quando os dois países se atacaram mutuamente, principalmente na região da Caxemira, cuja soberania tem sido disputada entre Nova Délhi e Islamabad desde a independência do subcontinente indiano do Império Britânico em 1947.
*Com informações da EFE
Publicado por Fernando Dias

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Fonte: Jovem Pan

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