A recente notícia sobre a suposta prisão de María Corina Machado, uma das principais líderes da oposição na Venezuela, gerou grande repercussão, mas foi rapidamente desmentida pelas autoridades locais. Segundo o governo, a ex-deputada teria criado um “factóide” para tentar prejudicar a posse do presidente Nicolás Maduro. O Comando Com Venezuela relatou que Corina foi “violentamente interceptada” ao deixar um protesto da oposição, com disparos direcionados às motos que a transportavam.
Logo após a divulgação das informações sobre a prisão, a Agência Venezuelana de Notícias contradisse a versão inicial, afirmando que fontes oficiais negavam qualquer detenção ou agressão contra Machado. Para corroborar essa versão, foi divulgada uma imagem em que a oposicionista aparece conversando com um policial, além de um vídeo publicado pela vice-presidente Delcy Rodríguez, onde Corina afirma estar bem e segura.
Após a divulgação do vídeo, o Comando Com Venezuela alegou que a líder da oposição teria sido forçada a gravar as declarações e que, em seguida, foi liberada. Em resposta, Corina Machado utilizou suas redes sociais para agradecer aos manifestantes que a apoiaram e mencionou que havia sido detida temporariamente, gerando ainda mais confusão sobre os eventos.
Enquanto isso, as forças chavistas organizaram uma marcha em Caracas em apoio à posse de Maduro. O ministro do Interior, Diosdado Cabello, reforçou a narrativa oficial, afirmando que não houve qualquer detenção de Corina e que ela estava em sua residência desde o início do dia, tentando acalmar os ânimos em meio à tensão política que se instalou no país.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan