Após a declaração de Israel de que o corpo apresentado pelo Hamas como sendo de Shiri Bibas não corresponde a nenhum dos reféns, o grupo terrorista anunciou nesta sexta-feira (21) que está investigando a possibilidade de erro de restos humanos em decorrência de ataques aéreos. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, declarou que o Hamas enfrentará consequências severas pela “violação cruel” do acordo de cessar-fogo.
O Hamas, por sua vez, revelou que seis reféns serão libertados no próximo sábado, dia 22. Entre os nomes estão os israelenses Eliya Cohen, Omer Shem Tov, Tal Shoham, Omer Wenkert, Hisham al-Sayed e Avera Mengisto.
A família Bibas, sequestrada em 7 de outubro de 2023, se tornou um símbolo da brutalidade dos ataques perpetrados pelo Hamas. As crianças Kfir e Ariel, que também foram sequestradas, não foram incluídas em acordos anteriores, e o Hamas alegou, sem apresentar evidências, que elas teriam sido mortas em um ataque aéreo israelense.
As Forças Armadas de Israel consideram a situação uma grave violação do cessar-fogo e exigem a devolução do corpo de Shiri Bibas. A Cruz Vermelha, que recebeu os caixões em Gaza, esclareceu que não participa da triagem dos corpos e expressou preocupação com a maneira como as operações de libertação de reféns estão sendo conduzidas, enfatizando a necessidade de que esses processos sejam realizados com dignidade e respeito à privacidade.
“Vamos agir com determinação para trazer Shiri para casa junto com todos os nossos reféns —vivos e mortos— e garantir que o Hamas pague caro por essa violação cruel e maligna do acordo”, disse Netanyahu em um comunicado por vídeo, ao acusar o Hamas de agir “de maneira indescritivelmente cínica” ao colocar o corpo de outra mulher no lugar da israelense.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira
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Fonte: Jovem Pan
