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Sexta-feira, 11 Abril, 2025

Homem que matou vítima a pedradas e apagou cigarro de maconha no sangue em Junqueiro é preso 24 anos depois

A Polícia Civil de Alagoas, por meio do Núcleo de Investigação Especial (Niesp), coordenado pelo delegado Sidney Tenório, prendeu na última terça-feira (29), um homem, de 50 anos, com deficiência física e histórico criminal, acusado de homicídio qualificado. O crime ocorreu há 24 anos na cidade de Junqueiro, interior de Alagoas.

O capturado, ex-reeducando do sistema prisional, estava foragido desde 2000 e havia mudado de nome, possuindo duas identidades, o que dificultou sua localização.

A investigação enfrentou desafios devido às alterações de identidade do acusado. Mesmo assim, a equipe do Niesp identificou pistas de que ele teria passado pelo estado de Sergipe antes de retornar a Alagoas.

Diversas diligências foram realizadas em municípios próximos a Maceió, até que o homem fosse localizado em uma vila de casas na cidade de Chã do Pilar, onde foi detido.

Inicialmente, o acusado negou envolvimento no crime, afirmando não ser o procurado. No entanto, o trabalho técnico, somado aos depoimentos de testemunhas, comprovou a verdadeira identidade do homem, que acabou confessando o homicídio.

Ele foi conduzido ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Pilar e, posteriormente, transferido para a Central de Flagrantes da capital, onde aguarda audiência de custódia.

Sobre o crime

O crime, ocorrido em novembro de 2000, foi caracterizado por extrema violência. Segundo consta nos autos, a vítima, Arlan Odalio da Silva Bastos, foi atraída para uma emboscada com consumo de drogas e bebidas em um bar.

Depois seguiram todos para o Beco da Coreia, por trás de um cemitério, onde o acusado teria imobilizado a vítima com um golpe de gravata. Desacordada, a vítima foi brutalmente lesionada com pedradas que atingiram a sua cabeça.

De acordo com os autos, após o crime, os acusados retornaram ao bar onde estavam e, ao verificar que a vítima ainda estava viva, voltaram para terminar o homicídio. O capturado atingiu o pescoço da vítima com uma pedra, levando-a ao óbito.

Um detalhe que chocou foi o fato de o capturado ter acendido um cigarro de maconha e apagado no sangue da vítima, conforme denunciado pelo Ministério Público.

Após o crime, o comparsa do acusado foi preso dias depois, enquanto o homem agora capturado conseguiu fugir para Sergipe, vivendo na impunidade por mais de duas décadas. A prisão representa o encerramento de um ciclo de fuga e a reafirmação do compromisso da Polícia Civil de Alagoas em combater crimes e localizar foragidos, mesmo após longos períodos.

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