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Terça-feira, 7 Maio, 2024

IBGE: População cresce em 1/3 dos municípios de Alagoas, mas tem pequeno aumento no total do estado

Os primeiros dados do Censo Demográfico 2022, divulgados nesta quarta-feira (28/06) pelo IBGE, apontaram que a população de Alagoas chegou a 3.127.511 habitantes em 2022, o que representa 1,54% do total de brasileiros. O aumento foi de 6.624 pessoas frente ao Censo 2010, quando o estado possuía 3.120.887 residentes.

Em Maceió, o Censo contabilizou 957.916 pessoas, aumentando em 25.274 (2,7%) em relação ao último Censo, apesar do esvaziamento nos bairros afetados pela mineração. A capital concentrava ainda 30,7% da população do estado em 2022. Arapiraca, o segundo município com maior população, possui 234.696 habitantes, com crescimento de 9,8%. Rio Largo (93.927) e Palmeira dos Índios (71.574) mantiveram os postos entre os mais populosos. A importante alteração ficou por conta de Marechal Deodoro, que saltou do 11º para o quinto lugar, com 60.370 habitantes.

Do outro lado da ponta, não houve variações nos cinco municípios menos populosos: Pindoba (2.731), Mar Vermelho (3.155), Feliz Deserto (3.963), Jundiá (4.093) e Palestina (4.325) seguem com as menores populações de Alagoas.

Maceió tem a 16ª maior população do Brasil

Os dados do IBGE revelaram também que os 957.916 habitantes de Maceió colocam a cidade como a 16ª mais populosa do Brasil e a quinta entre as nordestinas, atrás de Fortaleza (2,428 mi), Salvador (2,418 mi), Recife (1,488 mi) e São Luís (1,037 mi).

Municípios da região metropolitana de Maceió registram maiores crescimentos populacionais; zona da mata sofre as maiores perdas

Dos 102 municípios alagoanos, 33 experimentaram um crescimento populacional e, em números absolutos, o destaque foi para Maceió, Rio Largo, Arapiraca, Marechal Deodoro e Satuba.

“Os primeiros resultados do Censo sugerem movimentos interessantes em Alagoas. Há um aumento da população em Maceió e em Arapiraca, assim como nos municípios vizinhos que os cercam. O litoral norte também experimentou um crescimento, possivelmente atrelado ao turismo. Além disso, visualizamos também uma tendência semelhante na região dos cânions do São Francisco”, analisou Alcides Tenório Jr, superintendente do IBGE em Alagoas.

Por outro lado, 69 cidades do estado perderam população. Em números absolutos, Campo Alegre, Atalaia, Joaquim Gomes, Boca da Mata e Colônia Leopoldina experimentaram as maiores reduções.

Imagem: Reprodução

“Quando observamos o movimento contrário, isto é, de perda populacional, notamos que a zona da mata alagoana foi a que sofreu os maiores impactos. Provavelmente atrelado, em parte, às dificuldades enfrentadas pelo setor sucroalcooleiro que historicamente é responsável por boa parte da oferta de empregos na região”, pontuou Alcides.

Maceió tem quase 30% a mais de domicílios recenseados, mas média de moradores por residência cai

O Brasil cresceu. Em 2010, foram contados 67.569.688 domicílios. Já em 2022, este número passou para 90.688.021, um aumento de 34% do número de domicílios. Em relação aos lares recenseados, Alagoas encerrou o Censo 2022 com questionários aplicados em 1.322.185 residências. A capital Maceió saltou de 313.061 para 403.096 domicílios recenseados, uma variação de 28,8%.

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