O governo iraniano anunciou restrições ao acesso à internet em todo o país, uma medida que foi justificada como necessária para preservar a segurança nacional. Essa decisão foi tomada após uma série de ataques israelenses, conforme comunicado pelo Ministério das Comunicações do Irã. Embora as telecomunicações via rádio e televisão continuem operacionais, a internet, que é a principal fonte de informação para muitos iranianos, foi severamente limitada, gerando preocupações entre a população. Os ataques israelenses, que incluíram bombardeios em várias regiões do Irã, como a cidade de Tabriz, levantaram preocupações sobre a continuidade das operações militares.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que os ataques são apenas o começo e que novos alvos militares e nucleares iranianos serão atingidos. Analistas sugerem que essa situação pode enfraquecer o regime iraniano e até mesmo incentivar um levante popular. Em resposta, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, pediu união à população, afirmando que Israel se arrependerá dos ataques. No entanto, a dificuldade de comunicação pode dificultar a disseminação dessa mensagem e aumentar as dúvidas sobre a capacidade do governo de proteger seus cidadãos.
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O serviço secreto israelense, Mossad, desempenhou um papel crucial nos ataques, conseguindo levar armas ao território iraniano e neutralizar a defesa aérea do país. A operação incluiu o uso de drones para impedir o lançamento de mísseis iranianos. O Mossad é conhecido por suas operações sofisticadas, como a interceptação de equipamentos de comunicação do Hezbollah no Líbano.
Com informações de Luca Bassani e Fabrizio Neitzke
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*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan