Um ataque realizado por Israel contra uma base da ONU, onde estão os capacetes azuis, resultou em ferimentos em dois soldados, conforme informações do Exército israelense. O governo de Israel manifestou “profunda preocupação” com o incidente, esclarecendo que o alvo da operação era o Hezbollah. Além disso, Israel havia solicitado que os capacetes azuis se abrigassem horas antes do ataque. Este foi o segundo incidente em um intervalo de 48 horas, com outros dois soldados feridos anteriormente. António Guterres, secretário-geral da ONU, classificou os ataques como intoleráveis e fez um apelo para que tais ações não se repetissem.
A França, em resposta, convocou o embaixador israelense para prestar esclarecimentos. Juntamente com a Itália e a Espanha, o país europeu afirmou que os ataques não possuem justificativa e constituem uma violação do direito internacional. O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, afirmou que as ações de Israel podem ser vistas como crimes de guerra.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também se manifestou, pedindo a Israel que cessasse os ataques contra os capacetes azuis. Emmanuel Macron, presidente da França, solicitou um cessar-fogo e a suspensão da exportação de armas para todas as partes envolvidas no conflito no Oriente Médio. Essas declarações refletem a crescendo preocupação internacional com a escalada da violência na região.
Desde o início da invasão israelense ao Líbano, mais de 1,2 milhão de libaneses foram deslocados de suas residências, e cerca de 2.100 pessoas perderam a vida. Em Gaza, os bombardeios israelenses resultaram na morte de aproximadamente 30 indivíduos em um campo de refugiados, enquanto milhares permanecem presos no local devido a uma operação militar em andamento.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan