As Forças Armadas de Israel intensificaram sua presença na Faixa de Gaza, ocupando aproximadamente 50% do território palestino desde o início do conflito no mês passado. Observadores notaram que a zona-tampão estabelecida pelos militares se expandiu, passando de pouco mais de 1 km para até 3 km em algumas áreas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que suas tropas continuarão a controlar partes do enclave, mesmo após a queda do Hamas. De acordo com informações do Hamas, o número de mortos já ultrapassou 50 mil, com mais de 1.350 vítimas desde o reinício das hostilidades, incluindo cerca de 500 crianças. Um ataque aéreo em Khan Younis atingiu um acampamento de jornalistas, resultando na morte de um repórter e ferindo outros profissionais.
Organizações internacionais têm denunciado a grave situação de fome em Gaza, agravada pela restrição à entrada de ajuda humanitária. Em um episódio trágico, 15 trabalhadores humanitários foram mortos por soldados israelenses em Rafah. O governo de Israel reconheceu um “erro” e prometeu investigar o ocorrido. O Crescente Vermelho Palestina informou que as autópsias indicaram sinais de execução, levando a Alemanha a exigir uma investigação imediata sobre o caso.
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A pressão para uma desescalada do conflito vem de diversas fontes, tanto internas quanto externas. Movimentos políticos palestinos convocaram uma greve geral em resposta à situação. O presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou apoio a um plano de reconstrução para Gaza, mas enfatizou que o Hamas não deve ter qualquer papel na administração da região. Netanyahu também se reuniu com autoridades em Washington para discutir a guerra em Gaza e as relações entre Israel e os Estados Unidos. Durante a visita, ele ressaltou o apoio da administração Trump, que foi menos crítica em relação às ações israelenses, em contraste com a postura da administração Biden.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
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Fonte: Jovem Pan