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Quarta-feira, 23 Abril, 2025

Justiça nega pedido de desaforamento e júri do caso Roberta Dias segue em Penedo

O julgamento do caso Roberta Dias teve início nesta quarta-feira (23), com oitiva das testemunhas arroladas pela acusação, ou seja, o Ministério Público – representado pelo promotor de Justiça, Dr. Sitael Jones Lemos.  

A Justiça de Alagoas negou, no início da tarde, o pedido de desaforamento – feito pela defesa de Mary Jane de Araújo Santos, uma das acusadas pela morte de Roberta Costa Dias, em Penedo. A defesa havia solicitado a transferência do julgamento para outra cidade, alegando que a pressão da mídia e da população local poderia influenciar os jurados, o que foi rejeitado pelo desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Melo.

Oitivas

O primeiro a ser ouvido foi o policial civil que participou do início das investigações e forneceu detalhes importantes sobre o andamento do inquérito policial, especialmente no que diz respeito às reviravoltas do caso. 

Em seguida, foi a vez da mãe de Roberta prestar seu depoimento. Mônica Reis relembrou os últimos momentos ao lado da filha e do seu esforço, durante esses 13 anos, em busca de justiça. Em lágrimas, contou que, juntamente com alguns familiares, teve que contratar uma retroescavadeira para buscar os restos mortais da filha, no local onde o crânio dela, comprovado através de exame de DNA, havia sido encontrado anteriormente.

A previsão é de que o júri popular termine apenas na sexta (25). O julgamento é conduzido pelo juiz Lucas Dória.

A acusação está a cargo do promotor de justiça Sitael Jones Lemos. A defesa de Mary Jane será feita por Fábio Lobo e Alessandro Calazans. Já a defesa de Karlo Bruno tem como advogados Ricardo Moraes e Arley Vieira.

O caso

Roberta Dias foi morta em 2012, depois de sair de casa, em Penedo, para uma consulta médica. As investigações apontaram que ela foi sequestrada e levada para um local deserto, onde foi asfixiada. Após nove anos, a ossada de Roberta foi encontrada em Piaçabuçu.

Conforme os autos, Mary Jane, sogra da vítima, teria planejado o crime para impedir o nascimento do bebê. Ela teria contratado Karlo Bruno para assassinar a jovem e parte da execução teria contado com o envolvimento de Saullo, filho de Mary Jane e namorado de Roberta.

 

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