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Domingo, 19 Janeiro, 2025

Léo Batista, ícone do jornalismo brasileiro, morre aos 92 anos

O apresentador, locutor e dublador João Baptista Belinaso Neto, conhecido como Léo Batista, morreu neste domingo (19), aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado na UTI do Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro desde o dia 6 de janeiro, inicialmente por causa de desidratação e dores abdominais. Após a realização de exames, foi identificado um tumor no pâncreas. Com uma carreira consolidada no jornalismo esportivo, Léo Batista é uma figura respeitada na televisão brasileira e no rádio. Em 1970, ingressou na Rede Globo, onde trabalhou por mais de 50 anos.

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Além do Globo Esporte, já participou de outros programas importantes da emissora, como Jornal Nacional, Fantástico e Jornal Hoje. O apresentador chamado de “A Voz Marcante” cobriu 13 Copas do Mundo, 13 Jogos Olímpicos, e noticiou as mortes de Getúlio Vargas, Princesa Diana e Ayrton Senna. Leo foi um dos jornalistas que transmitiram a primeira partida oficial de Garrincha no futebol. Ele foi casado com Leyla Chavantes Belinaso, que faleceu aos 84 anos em 2022.

Saiba mais sobre a trajetória do jornalista

Batista começou sua trajetória como locutor do serviço de alto-falante de uma praça em Cordeirópolis, no interior de São Paulo, passando pela “era de ouro” do rádio, ao risco de se aventurar na televisão, na época em que o meio de comunicação havia acabado de surgir e ainda era um caminho incerto e questionado. Na telinha, se firmou como um dos principais nomes do jornalismo da Globo.

Enquanto trabalhava em Cordeirópolis, foi notado pelo ex-deputado Domingos Lot Neto, então dono da recém-inaugurada Rádio Clube de Birigui, veículo no qual passou a trabalhar. Mais tarde, trabalhou no Rádio Difusora de Piracicaba e narrou muitos jogos do XV. Mesmo atuando em um veículo do interior, cobriu a Copa do Mundo de 1950 no Rio, para onde se mudaria em 1953, contratado pela Rádio Globo.

No comando do programa o Globo no Ar, foi a primeira voz a noticiar o suicídio do presidente Getúlio Vargas, em 1954. Um ano depois, o espírito desbravador o levou a se aventurar na televisão, que ainda dava seus primeiros passos. Entrou para a TV Rio e apresentou o Telejornal Pirelli, concorrente do poderoso Repórter Esso, da TV Tupi.

Léo Batista continuou na mesma emissora até 1970, quando foi chamado para fazer parte da cobertura da Copa do Mundo pela Globo, a pedido de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, então chefe de direção de programação e produção da emissora. No ano seguinte, a “Voz Marcante” já apresentava a primeira edição do Jornal Hoje.

Também foi o primeiro apresentador do Esporte Espetacular, em 1973, e do Globo Esporte, 1978, programas dos quais foi criador. Esteve na primeira edição do Fantástico, apresentando os gols da rodada e interagindo com a famosa Zebrinha na hora de noticiar os resultados da loteria esportiva. Também chegou a apresentar edições do Jornal Nacional, ao lado de Cid Moreira.

Além do amplo trabalho como comunicador, Léo Batista se dedicou a ofícios como o canto, as artes plásticas, a comédia e a literatura. Também foi dublador e marcou uma geração como narrador dos desenhos animados dos heróis da Marvel na década de 1960.

*Reportagem produzida com auxílio de IA e com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Carol Santos

Fonte: Jovem Pan

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