As determinações da Arsal para o transporte complementar de Arapiraca podem ter efeitos negativos para o comércio de Arapiraca, alerta o presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), Wilton Malta.
“Segundo a Coopervan, entre 10 mil e 15 mil pessoas convergem para Arapiraca diariamente no transporte complementar. Se todos tiverem como ponto de chegada a rodoviária, terão que pagar taxa de embarque e ainda deslocamento para o Centro. Com esse aumento de custo, o público desses municípios pode perder o interesse no comércio de Arapiraca”, declarou.
A Agência Reguladora de Serviços de Alagoas (Arsal) deu início ao processo de transferência de embarque e desembarque de passageiros em Arapiraca, que atualmente acontecem em estacionamentos nas proximidades do Centro comercial, passaria a acontecer exclusivamente no Terminal Rodoviário, no bairro Jardim Tropical.
A distância do local até a Praça Marques da Silva é de quase três quilômetros, trajeto que leva cerca de 10 minutos de carro – em horário de pouco movimento – ou de aproximadamente 25 minutos a pé.
Para buscar uma solução, o Sindilojas está articulando reunião com a Arsal, SMTT de Arapiraca, Cooperativa dos Transportadores Complementares (Coopervan) e entidades patronais e laborais do comércio, uma vez que vários colaboradores das empresas do Centro também utilizam esse tipo de transporte.
“O comércio, que está passando por um momento delicado, em que o movimento está sendo retomado aos poucos, certamente terá o movimento abalado com a situação. Todos os empresários precisam se posicionar contra essa alteração”, declarou Wilton Malta.
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