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Domingo, 9 Fevereiro, 2025

Luta contra o tempo: tripulantes do ‘submarino do Titanic’ têm menos de 24 horas de ‘ar respirável’

As equipes de resgate correm contra o tempo para conseguir localizar o submersível em expedição ao Titanic que está desaparecido no Oceano Atlântico desde segunda-feira, 19. Isso porque a embarcação tem menos de 24 horas de oxigênio – o ‘ar respirável’ está previsto para acabar na quinta-feira, 22, pela manhã. A embarcação, que pesa 10.432 kg e pode atingir a profundidade de 4.000 metros, tem suporte de vida de até 96 horas para cinco pessoas. Os tribulantes que estão na embarcação são: Hamish Harding, Paul-Henry Nargeolet, Shahzada Dawood e Sulaiman Dawood. Ainda não há sinais do submersível, contudo, as equipes de resgate detectaram “ruídos subaquáticos” na área de busca, anunciou a Guarda Costeira dos Estados Unidos, quando especialistas calculam que os cinco ocupantes do aparelho têm oxigênio suficiente para menos de 24 horas. “O avião canadense P-3 detectou ruídos subaquáticos na área de busca. Como resultado, as operações de um ROV (sigla em inglês para veículo operado de maneira remota) foram realocadas em uma tentativa de explorar a origem dos ruídos”, anunciou no Twitter o Primeiro Distrito da Guarda Costeira dos Estados Unidos. Contudo, esses foi o único ‘resultado’ que se teve até agora.

“Trata-se de uma busca muito complexa e a equipe unificada está trabalhando sem descanso para pôr em andamento o quanto antes os recursos e conhecimentos disponíveis”, disse à imprensa o capitão da Guarda Costeira americana, Jamie Frederick. Barcos e aviões dirigem-se ao local para reforçar a grande operação de busca das Guardas Costeiras dos Estados Unidos e do Canadá. O Pentágono anunciou o envio de um terceiro avião C-130 e três C-17, enquanto um robô submarino, enviado pelo Instituto Oceanográfico francês será incorporado às buscas durante a quarta-feira. Mike Reiss, roteirista de televisão americano que visitou os destroços do Titanic no mesmo submersível no ano passado, afirmou à ‘BBC’ que a experiência foi desorientadora. “A bússola parou de funcionar imediatamente e começou a girar, então tivemos que nos mover às cegas no fundo do oceano”, explicou. Todos, no entanto, estavam cientes dos perigos da expedição, disse Reiss à ‘BBC’. “Você assina um documento antes de embarcar, e na primeira página a morte é mencionada três vezes”. O Titanic afundou em sua viagem inaugural entre a cidade inglesa de Southampton e Nova York em 1912 após colidir com um iceberg. Das 2.224 pessoas a bordo, cerca de 1.500 morreram. Os destroços do transatlântico, partido ao meio, foram descobertos em 1985. Desde então, a área tem sido visitada por caçadores de tesouros e turistas.

*Com informações da AFP

submarino do titanic

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