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Sexta-feira, 10 Janeiro, 2025

Maduro inicia terceiro mandato em meio a protestos e acusações de fraude na Venezuela

Nicolás Maduro assumiu seu terceiro mandato como presidente da Venezuela em uma cerimônia realizada no Palácio Federal Legislativo, em Caracas. O evento, que contou com a presença de algumas autoridades estrangeiras — destaque para os presidentes de Cuba, Miguel Díaz Canel, e da Nicarágua, Daniel Ortega —, foi marcado pela ausência de líderes importantes, como o presidente colombiano Gustavo Petro. A posse ocorre em um clima de tensão, com protestos e alegações de fraude eleitoral pairando sobre o processo. Maduro, no entanto, tentou transparecer uma falsa tranquilidade no país. “Este ato é possível porque a Venezuela está em paz, em pleno exercício de sua soberania. Estes anos representam a luta de 500 anos contra o colonialismo. É a história da resistência contra toda a forma de dominação.”

A oposição venezuelana alega que Edmundo González Urrutia, seu candidato, foi o verdadeiro vencedor das eleições. Em resposta a essas alegações, o governo de Maduro mobilizou forças de segurança, resultando em uma repressão severa. Durante os protestos, mais de 2 mil pessoas foram detidas e pelo menos 20 perderam a vida em confrontos com as autoridades.

Os manifestantes exigem a libertação de opositores que estão presos, refletindo um descontentamento generalizado com a situação política do país. A oposição apresentou dados que indicam que González teria recebido o dobro de votos em comparação a Maduro, mas o governo não divulgou informações claras sobre os resultados das eleições, aumentando a desconfiança entre a população.

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A falta de transparência nas eleições e a repressão ao dissentimento foram reconhecidas por organizações internacionais, como o Carter Center, que validou as atas apresentadas pela oposição. A indignação global em relação à situação na Venezuela persiste, enquanto Maduro tenta reafirmar seu compromisso com a paz e a estabilidade em seu novo mandato, desconsiderando as críticas e os apelos por mudanças. O Brasil não reconheceu a eleição do ditador, mas enviou um representante à cerimônia de posse, Gilvânia Maria de Oliveira, embaixadora do país em Caracas.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: Jovem Pan

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