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Sexta-feira, 30 Maio, 2025

Mãe sul-africana que vendeu a filha de 6 anos é condenada à prisão perpétua

Um tribunal sul-africano condenou nesta quinta-feira (29) uma mãe à prisão perpétua por sequestrar e vender sua filha de seis anos, um caso que chocou o país. Racquel Smith e outros dois acusados ​​foram condenados à pena máxima de prisão perpétua por tráfico de pessoas e a 10 anos por sequestro, anunciou o juiz Nathan Erasmus. Joshlin Smith desapareceu em fevereiro de 2024 de sua casa na Baía do Saldanha, uma pequena cidade pesqueira a 135 quilômetros ao norte da Cidade do Cabo, e desde então não foi mais vista. Sua mãe foi declarada culpada de ter sequestrado e vendida à filha aparentemente por US$ 1.100 (R$ 6.250 na cotação atual). O juiz condenou Smith, de 35 anos, e os dois coacusados ​​- um namorado e um amigo comum – à prisão perpétua por tráfico de pessoas. Além disso, o grupo foi condenado a uma pena de 10 anos de prisão por sequestro.

Também tentei a inclusão dos três réus no cadastro de condenados por crimes contra menores. “Não posso encontrar nada que seja redentor e merecedor de uma sentença menor que a mais dura que possa importar”, disse o juiz. Smith comparou à leitura do veredicto e aconteceu impassível durante a audiência, que durou uma hora. O magistrado qualificou Smith, mãe de três filhos, como manipuladora e disse que ela não demonstrou nenhum “indício de remorso” ou preocupação com o desaparecimento de Joshlin. O veredicto foi recebido com aplausos na sala do tribunal. A avó de Joshlin também esteve presente no tribunal, vestida com uma camisa com a foto do rosto da neta.

Busca nacional

Num primeiro momento, quando sua filha desapareceu, Racquel Smith foi objeto de uma onda de simpatia e uma grande operação de busca foi organizada em todo o país para encontrar uma menina. As fotos da criança, de olhos verdes e tranças castanhas, dominaram a internet. O caso atraiu atenção nacional, incluindo a de um ministro que ofereceu uma recompensa de um milhão de rands (US$ 54.000, R$ 307.000 na cotação atual) pelo retorno da criança em segurança. Mas o caso teve uma reviravolta quando os promotores alegaram que Smith havia vendido a filha para um curandeiro, interessado em seus olhos e em sua pele clara.

O juiz não afirma em sua sentença para quem a menina foi vendida nem a motivação. Entre as testemunhas do julgamento, que começou em março, estavam um professor da menina e um pastor, que declarou que a mãe falou sobre a venda prevista da filha em 2023. A polícia informou nesta quinta-feira que ampliou a busca pela menina além das fronteiras sul-africanas. A África do Sul tem um dos índices de criminalidade mais elevados do mundo e o sequestro de crianças está em alto.

*Com informações da AFP

Fonte: Jovem Pan

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