Mary Donaldson viveu verdadeira história de filme e agora está prestes a se tornar a próxima rainha da Dinamarca. Isso porque, no domingo, 14, seu marido, Frederik, Príncipe Herdeiro, se tornará rei. Em dezembro de 2023, durante discurso de final de ano, a rainha Margrethe II renunciou ao cargo, o que abriu o caminho para a sucessão. Donaldson uma australiana de 51 anos, conheceu Fred em um pub em Sydney, em setembro de 2000, quando tinha 28. O monarca estava visitando a cidade para os Jogos Olímpicos. Desde o primeiro momento em que começaram a conversar, eles nunca pararam de se comunicar. Sem saber a verdadeira identidade de Fred, os dois se apaixonaram, casaram-se e tiveram quatro filhos.
A relação, que começou em segredo, culminou em seu casamento em 2004. Mary, filha de um professor de matemática e uma assistente executiva, nasceu na Tasmânia e teve uma infância simples. Ela estudou Direito e Comércio na faculdade antes de seguir uma carreira na publicidade. A história de uma “plebeia” se tornando princesa conquistou o público em todo o mundo. No entanto, foi seu estilo pessoal e seu compromisso com causas progressistas, como a luta contra as mudanças climáticas e a defesa da sustentabilidade, além dos direitos das mulheres e crianças, que mantiveram sua popularidade em cerca de 85% na Dinamarca, de acordo com uma pesquisa recente.
A popularidade de Mary também é evidente em seu país natal, a Austrália. Sua história improvável como princesa tem sido destaque na imprensa australiana, que a celebra como um tesouro local. No entanto, no Reino Unido, a imprensa britânica tenta retratá-la como “Mary, a rainha da Escócia”, citando suas raízes escocesas. Essa atitude tem gerado comentários ácidos na Austrália, com jornais locais criticando a tentativa britânica de reivindicar a próxima rainha da Dinamarca como uma deles.
Filho mais velho da rainha Margrethe da Dinamarca, o príncipe herdeiro Frederik e sua parceira australiana Mary Elizabeth Donaldson participando de um casamento – o casamento do Barão Otto Reedtz-Thott com Helle Zoefting – na Igreja do Castelo de Frederiksborg em Hilleroed, Dinamarca │KELD NAVNTOFT / RITZAU SCANPIX / AFP