O Ministério do Esporte questionou a validade do alvará municipal que a Allegra Pacaembu obteve para a final da Copinha, argumentando que ele não atende à legislação atual. A norma exige um alvará de funcionamento, enquanto a concessionária possui apenas um alvará temporário para eventos. O São Paulo, que se classificou para a final, aguarda a definição do adversário, que será entre Corinthians ou Grêmio. Caso o Pacaembu não seja liberado, a partida será transferida para o Morumbi. A Federação Paulista de Futebol (FPF) pode enfrentar sanções se decidir realizar a partida sem a documentação adequada.
A entidade já declarou que pretende organizar a final no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, desde que todos os requisitos e a documentação de segurança sejam atendidos. De acordo com a portaria do Ministério do Esporte de 2023, é necessário um alvará de funcionamento para eventos com mais de 10 mil espectadores. Atualmente, o estádio não possui o alvará de funcionamento, uma vez que a conclusão das obras do complexo ainda não foi aprovada pela prefeitura. A Allegra conseguiu um alvará específico para a final, permitindo a presença de até 20 mil torcedores, considerando o evento de baixo risco. Se a partida fosse classificada como de alto risco, seriam exigidos critérios mais rigorosos para a sua realização.
O próximo passo envolve a elaboração dos laudos obrigatórios, incluindo o de segurança. O Ministério do Esporte adverte que, caso o alvará de eventos seja aceito, a responsabilidade por eventuais incidentes recairá sobre a polícia. O alvará provisório exige a apresentação de laudos a cada jogo, enquanto outros estádios têm um prazo de validade de um ano. Apesar das exigências documentais, a FPF já agendou um jogo no Pacaembu para o Campeonato Paulista.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira
Fonte: Jovem Pan