A Assembleia-Geral da ONU reafirmou seu compromisso com a integridade territorial da Ucrânia, ao mesmo tempo em que condenou a invasão russa, que completa três anos. Um projeto de resolução apresentado pelos Estados Unidos, que pedia um “fim rápido” do conflito sem abordar a questão da integridade territorial, foi modificado e os EUA optaram por se abster na votação. A proposta, elaborada pela Ucrânia em conjunto com aliados europeus, foi aprovada com 93 votos a favor, 18 contra e 65 abstenções. Mariana Betsa, vice-ministra das Relações Exteriores da Ucrânia, enfatizou que a guerra representa a luta pelo direito de cada nação de existir sem sofrer agressões.
A votação na ONU é vista como um revés para a política externa do presidente Trump, que buscava um diálogo direto com a Rússia, e um triunfo para os países europeus que temem a aproximação do governo Trump com Moscou. O rascunho inicial dos EUA expressava preocupação com a perda de vidas e pedia um término rápido do conflito. No entanto, emendas propostas por países europeus incluíram referências à invasão russa e à necessidade de se alcançar uma paz justa. O apoio à Ucrânia na Assembleia-Geral diminuiu desde a primeira resolução, e a abstenção de alguns membros da União Europeia não foi suficiente para impedir a aprovação do texto.
Um representante do Departamento de Estado dos EUA informou que o país pretende vetar qualquer emenda que possa ser apresentada.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan