A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Combate aos Crimes contra Criança e Adolescente (DCCCA), deflagrou nas manhã desta quarta-feira (20), a operação “Conexão Segura”, com o objetivo de combater crimes graves de pornografia infantojuvenil, previstos no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), praticados por meio da Internet. Até agora, dois homens, de 25 e 29 anos, foram presos em flagrante, um na cidade de Rio Largo e outro no bairro Cidade Universitária, por armazenamento de conteúdo pornográfico infantil (art. 241-B, ECA).
A ação representa um marco no enfrentamento de crimes cibernéticos e na proteção de vítimas em situação de vulnerabilidade.
Por meio de uma investigação técnica detalhada realizada pela equipe da DCCCA, foi possível identificar os suspeitos dos crimes.
Na operação, os policiais cumpriram seis mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados.
As ordens judiciais têm o objetivo de apreender dispositivos informáticos utilizados na prática dos crimes e coletar mais elementos para o completo e esclarecimento dos fatos.
A operação tem o comando das delegadas Talita Aquino, titular da DCCCA, e Maíra Balby, adjunta da DCCCA.
Os mandados foram cumpridos em Maceió e Rio Largo. Na capital, os policiais realizaram as buscas e apreensões em residências nos bairros da Mangabeiras, Trapiche, Clima Bom, Cidade Universitária e Benedito Bentes.
O efetivo utilizado conta com policiais da DCCCA, Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) e Polícia Científica. Essa integração foi fundamental para garantir o êxito da operação e a efetividade das medidas judiciais.
As investigações foram iniciadas há 6 meses, a partir de monitoramento da internet que identificou usuário de software de comunicação de dados que transmitiu e recebeu vários arquivos contendo cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes.
A operação “Conexão Segura” demonstra o compromisso da Polícia Civil em proteger os direitos das crianças e adolescentes, responsabilizando os autores desses crimes e prevenindo futuras violações. A colaboração entre forças de segurança reforça o impacto e a abrangência das ações no combate à exploração sexual infantil.
Denúncias podem ser feitas através do Disque denúncia 181, com garantia de sigilo e proteção às vítimas.