Em mais uma edição da operação na Base do Sossego, realizada entre a sexta-feira (17/11) e a segunda-feira (20/11), equipes policiais apreenderam oito equipamentos sonoros durante fiscalizações realizadas em bairros da parte alta de Maceió.
A ação foi coordenada pela Secretaria da Segurança Pública, por meio da Chefia de Prevenção e Articulação Política, e o Comando de Policiamento da Região Metropolitana, da Polícia Militar. A operação teve como objetivo combater a prática de perturbação do sossego e averiguar denúncias de som alto recebidas pelo 190 da Polícia Militar.
Segundo o chefe de Articulação de Polícia Comunitária da SSP, tenente PM Alex Acioli, a primeira apreensão aconteceu na sexta-feira (17/11) em um bar que estava com um equipamento sonoro do tipo paredão em desconformidade com os padrões permitidos por lei. O aparelho foi apreendido e o proprietário do bar foi orientado sobre a contravenção penal.
Já no sábado (18/11), seis aparelhos de som, sendo três paredões, foram apreendidos em diferentes pontos do bairro do Benedito Bentes. Outra apreensão aconteceu no domingo (19/11), no bairro Cidade Universitária, onde mais um paredão foi apreendido.
O tenente Alex Acioli chamou atenção para o grande número de paredões apreendidos ao longo do fim de semana e falou sobre a importância dos proprietários de estabelecimentos comerciais e de residências estarem atentos aos limites permitidos por lei para uso de som alto em áreas residenciais.
“Seguimos realizando as operações para coibir essa prática que tanto incomoda a população alagoana. Em todas as fiscalizações, as equipes policiais explicam aos proprietários sobre os riscos de apreensão do equipamento sonoro quando utilizado de forma abusiva e alertam para a importância de sempre utilizarem seus equipamentos sem excessos”, disse.
Os aparelhos apreendidos foram levados para a sede do Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no bairro do Barro Duro, em Maceió. Já os proprietários serão intimados a participar de uma audiência no Juizado Criminal Especial da Capital, onde caberá ao juiz avaliar se eles poderão ter o equipamento de volta ou não.