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Sábado, 7 Setembro, 2024

Pastor evangélico que abusou das filhas gêmeas adotivas em Craíbas é preso em Pernambuco

A Polícia Civil de Alagoas, por meio do Núcleo de Investigação Especial (Niesp), coordenado pelo delegado Sidney Tenório, prendeu nesta terça-feira (09), um idoso, de 79 anos, em Amaraji, Pernambuco, acusado de cometer o crime de estupro de vulnerável contra suas duas filhas gêmeas adotivas. Crimes aconteceram quando a família morava em São Pulo, e os últimos em Craíbas, no agreste alagoano.

As vítimas foram abusadas sexualmente dos sete aos 14 anos e as investigações, segundo o chefe de operações do Niesp, Welber Cardoso, revelaram que o acusado, pastor há 30 anos, vivia normalmente em Pernambuco.

Com o apoio da delegacia local, liderada pelo delegado José João de Oliveira Lins, os policiais do Niesp efetuaram a prisão na residência do pastor. A comunidade local ficou surpresa com a ação, dada a então reconhecida reputação do pastor.

Após a prisão, ele foi conduzido à Delegacia de Amaraji e, posteriormente, transferido para a Central de Polícia de Arapiraca, onde aguarda audiência de custódia.

A ação contou com o apoio da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol), sob a coordenação do delegado Thales Araújo.

Segundo relatos, os últimos abusos que o pastor cometeu contra uma de suas filhas adotivas foi em maio de 2022, quando ela tinha 14 anos, na residência da família, localizada em um sítio na zona rural de Craíbas, no agreste de Alagoas. No mesmo dia, ele também abusou da outra irmã. As vítimas vinham sofrendo com os estupros desde os sete anos, quando a família ainda residia em Itaquaquecetuba, em São Paulo.

Durante a prisão, o pastor confessou os crimes, alegando que era aliciado pelas filhas. O acusado, natural de Caruaru, Pernambuco, viveu 50 anos em São Paulo, onde constituiu família e teve três filhos. Após a morte da esposa, conheceu a mãe das vítimas, com quem se casou e adotou as gêmeas. Os crimes continuaram após a mudança para Craíbas, quando o pastor se aposentou.

As vítimas, ao completarem 14 anos, compreenderam a gravidade dos abusos e denunciaram os crimes à irmã mais velha, que ajudou a expor o caso e buscar justiça. O caso chegou ao conhecimento do Niesp através de um comentário da irmã das vítimas na rede social da Polícia Civil de Alagoas. Após dois anos pedindo ajuda, a denúncia foi investigada e resultou na prisão do pastor.

No momento da prisão, a atual esposa do pastor disse que não sabia da prática do crime. Ela tinha dois anos de convivência com ele e foi surpreendida com a prisão.

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