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Sexta-feira, 18 Abril, 2025

Patrulha Maria da Penha já atendeu 2.616 mulheres em Maceió e Arapiraca

O Poder Judiciário de Alagoas já encaminhou 2.616 mulheres para proteção da Patrulha Maria da Penha, em Maceió e Arapiraca. Atualmente, 365 vítimas de violência doméstica estão sendo acompanhadas pela patrulha na capital; na cidade do agreste, são 193.

O grupamento de Maceió foi criado em abril de 2018. Já o de Arapiraca surgiu em setembro de 2020. O objetivo é fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas concedidas a vítimas de violência doméstica.

De acordo com a tenente Aliny, coordenadora adjunta da patrulha em Maceió, o grupamento da capital conta hoje com 42 policiais militares. O serviço é prestado 24 horas por dia. “Fazemos acompanhamento das vítimas de violência doméstica. A guarnição vai à residência dessa mulher ou onde ela preferir e realiza uma proteção preventiva, com rondas nas proximidades”, explicou.

Ainda segundo a tenente, a assistida tem o contato telefônico da patrulha e, em caso de necessidade, pode ligar. “A guarnição irá, prontamente, ao seu encontro”, reforçou Aliny, ressaltando que, neste ano, a patrulha já realizou três prisões de acusados de descumprir medidas protetivas, sendo duas na capital e uma em Arapiraca.

A tenente destaca ainda que a patrulha também capacita profissionais que atuam nas guardas municipais. Já foram realizados treinamentos em Delmiro Gouveia, Campo Alegre, Murici, Olho D’Água das Flores, Palmeira dos Índios, São Sebastião, São Miguel dos Campos, Rio Largo e Passo de Camaragibe.

Parceria com o Judiciário – Na avaliação da juíza Lívia Mattos, da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), a Patrulha Maria da Penha representa um auxílio de grande monta para o Judiciário. “É, talvez, a ferramenta que mais trouxe ganhos, nos últimos anos, no combate à violência doméstica no estado”.

Para a magistrada, além de proteção o grupamento oferece acolhimento. “As mulheres relatam se sentirem mais seguras e acolhidas. Ampliar a atuação da patrulha para mais municípios é fundamental. A proteção de quem é vítima de violência doméstica deve ocorrer de maneira homogênea”.

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