A delegada Luci Mônica, do 2º Distrito da Capital (2º DP), informou que já iniciou as investigações para apurar as circunstâncias do naufrágio de uma jangada que realizava um passeio noturno, na quinta-feira (26), no mar da Ponta Verde. Ela revelou que manteve contato com a Marinha do Brasil que ficou de fornecer a identidade do dono da embarcação, uma vez que ele foragiu após o acidente.
Ao menos uma vítima foi socorrida e levada ao hospital pois bateu com a cabeça e se afogou. Outras onze pessoas foram retiradas da água, sem necessidade de encaminhamento a uma unidade de saúde
A delegada disse ainda que vai ouvir os depoimentos das vítimas, inclusive de uma mulher que foi socorrida para o Hospital Geral do Estado (HGE). Além disso, também tomará depoimentos de jangadeiros que atuam naquela área.
Doze vítimas estavam na embarcação, que foi resgatada por outra que passava pelo local.
O que se sabe?
A embarcação “Pitel”, do tipo Jangada, levou passageiros para o chamado “Passeio Banho de Lua”, nas piscinas naturais da Ponta Verde, um dos pontos turísticos da capital alagoana. A programação geralmente é feita por turistas que vêm passar as férias. Não há informações, no entanto, se todas as vítimas do naufrágio são de fora do estado.
O barco “Pitel” que naufragou teria vindo da Barra de São Miguel e estaria irregular. A embarcação não tinha material salvatário, boia circular, e o marinheiro, que é um pescador, não é habilitado a levar turistas.