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Quarta-feira, 1 Maio, 2024

PC prende gerente de empresa em operação deflagrada para combater venda ilegal de peças de veículos em Alagoas

A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (06/12), uma operação para combater a venda ilegal de peças de veículos. De acordo com o delegado Ronílson Medeiros, equipes da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos da capital prenderam o gerente de uma empresa.

Segundo o delegado Ronílson Medeiros, na sexta-feira passada, a PC recebeu um informe de que uma empresa de grande porte do estado estaria recebendo 19 veículos para serem cortados. “Foi feito hoje uma operação, acionada a perícia e nos deslocamos até o galpão dessa empresa. Nos deparamos com uma grande quantidade de veículos, muitos deles já cortados, e outro que estava no momento de ser cortado, um Golf no pátio. Esses veículos, por amostragem, identificamos que alguns tinham restrição judicial. Seria um veículo que foi financiado, o possuidor comprou o veículo, naquele momento não conseguiu pagar e foi repassando para terceiros. Até um dado momento da seguradora colocar restrição judicial. Quando consta restrição judicial, ele teria duas opções: devolver para a seguradora ou permanecer com o veículo. Se ele permanece, poderia ser abordado a qualquer momento. Ele preferiu vender para essas oficinas, ferros-velhos ou empresas que vendem peças usadas”, relatou.

De acordo com o delegado, nessa situação, a empresa concorre com crime de receptação, porque existe um crime anterior, que é de apropriação indébita.

Segundo ele, para o veículo estar regular nesta situação, teria que haver baixa pelo Detran. “Como não aconteceu isso, o gerente desta empresa foi preso. O proprietário poderia ser preso também. O gerente foi preso porque tinha conhecimento e era a pessoa que faria a triagem dos veículos. Ele confessa que fez a triagem, no entanto, não teria identificado a restrição nestes veículos”, disse Ronílson Medeiros.

O delegado lamentou que as empresas continuem a praticar este tipo de crime e reconheceu que a polícia não tem como realizar o monitoramento dos veículos nos pátios. “Tanto é que hoje a gente não conseguiu verificar todos os veículos pelo baixo efetivo da delegacia e da perícia, que participou com apenas dois peritos. Não teríamos condições humanas de realizar toda vistoria em todos os veículos que lá se encontravam”.

Ainda de acordo com o delegado, as pessoas devem prestar atenção ao comprar qualquer tipo de peça neste tipo de mercado. “Mesmo sem saber se há restrição judicial no veículo, a pessoa também responde pelo crime”, alertou.

Fonte: TNH1

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