Um homem que atua como policial penal em Alagoas foi preso, na madrugada dessa segunda-feira (11/09), suspeito de efetuar disparos de arma de fogo, dentro de um bar, na cidade de Garanhuns, em Pernambuco.
De acordo com a Polícia Militar de Pernambuco, a confusão foi registrada no bairro de Heliópolis e militares do 9º Batalhão de Pernambuco (9ºBPM) foram acionados ao local.
Segundo a PM pernambucana, no momento da chegada da guarnição ao bar, dois homens tentaram sair do bar, mas foram abordados e contidos. Um deles era o policial penal de Alagoas. Com eles, de acordo com a polícia, foram encontrados três carregadores de pistola .9mm e 43 munições do mesmo calibre.
Conforme relatos de testemunhas à polícia, o policial penal estava extremamente agressivo e efetuou dois tiros dentro do bar. Ele também teria agredido funcionários e frequentadores do bar com a arma de fogo.
“Foi feita uma varredura no local e uma arma foi encontrada com um brasão da Polícia Penal de Alagoas, com a qual um dos homens ameaçou clientes e funcionários do estabelecimento”, diz a PM/PÈ.
O policial penal e o outro homem suspeito foram levados à delegacia para adoção das medidas cabíveis.
A Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas (Seris/AL) divulgou uma nota, nesta terça-feira (12/09). sobre o assunto. Veja a note:
“A Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social informa que a Corregedoria do Sistema Penitenciário abrirá um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) e apurar as circunstâncias do ocorrido em Garanhuns (PE), envolvendo o policial penal, além de deliberar também sobre a suspensão do acautelamento da arma do servidor.
A Seris enfatiza, ainda, não corroborar com condutas que desabonem a ordem pública ou a legalidade. A secretaria reforça também que se trata de um caso isolado, nada comum à Polícia Penal de Alagoas, uma das polícias mais preparadas do Brasil, consciente do seu papel para a Segurança Pública.
As ações da Seris e da Polícia Penal de Alagoas são referências para o país pelo controle, segurança e ressocialização implantados dentro das unidades prisionais”.
