Nesta segunda-feira (02), representantes da Rússia e da Ucrânia se reuniram em Istambul, Turquia, para mais uma tentativa de negociação de paz. As delegações, lideradas por Vladimir Medinsky, assessor do presidente russo Vladimir Putin, e Rustem Umerov, ministro da Defesa da Ucrânia, têm a missão de apresentar suas exigências durante as conversas. A expectativa para um avanço significativo é baixa, considerando o histórico de negociações anteriores que não resultaram em progresso. As discussões visam encontrar um caminho para um cessar-fogo e uma paz duradoura no Leste Europeu, encerrando um conflito que já se estende por três anos e meio.
A Ucrânia já enviou à Rússia um rascunho de suas propostas, enquanto a Rússia deve apresentar suas próprias exigências. Entre as demandas de Putin estão um compromisso por escrito contra o avanço da OTAN em direção ao leste, a neutralidade da Ucrânia, a proteção de russos étnicos na Ucrânia e o controle de regiões atualmente ocupadas pela Rússia. Estas exigências são pontos de inflexão para o governo ucraniano, especialmente em relação às regiões ocupadas, como a Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. A questão é complexa e remonta a 11 anos de disputas não resolvidas.
A situação é agravada por recentes ataques entre os dois países, com a Ucrânia realizando um ataque de drones em território russo e a Rússia respondendo com mísseis e drones. Este ciclo de agressões dificulta ainda mais o ambiente para negociações pacíficas. Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou que pode desistir de mediar um acordo de paz se não houver avanços concretos. A postura da Casa Branca ainda é incerta, mas a dificuldade em alcançar um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia persiste.
*Com informações de Fabrizio Neitzke
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan