Poucas horas após a concordância entre Vladimir Putin e Volodimir Zelensky para um cessar-fogo parcial de 30 dias na Guerra da Ucrânia, os combates recomeçaram na noite da última terça-feira (18). Explosões foram ouvidas em Kiev enquanto Zelensky discutia os termos do acordo. Durante a noite, uma intensa troca de ataques com drones ocorreu, com a Ucrânia afirmando ter abatido 72 dos 145 drones lançados pela Rússia. Entre os alvos atingidos estavam uma estação de energia e um hospital na cidade de Sumi.
O presidente ucraniano destacou que os ataques em andamento evidenciam que as forças russas permanecem em uma postura ofensiva. Por outro lado, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, acusou a Ucrânia de não estar comprometida com a trégua, afirmando que os militares russos até interromperam um ataque após a conversa entre os líderes. A relação entre Putin e Trump foi caracterizada como “de confiança”, mas a falta de diretrizes claras sobre o cessar-fogo gerou incertezas.
Trump, ao contrário de Zelenski, não conseguiu estabelecer um cessar-fogo total. O Kremlin já havia deixado claro que um acordo de paz não seria possível sem a discussão de seus termos, que incluem a cessão de territórios e a desmilitarização da Ucrânia. A situação se tornou ainda mais complexa com os ucranianos intensificando os bombardeios na fronteira, especialmente após uma tentativa de invasão malsucedida em Belgorodo.
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Enquanto isso, as forças russas avançam em direção a Zaporíjia, conseguindo romper a primeira linha de defesa pela primeira vez desde 2022.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira
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Fonte: Jovem Pan