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Sábado, 7 Setembro, 2024

Sete estudantes de escolas particulares são responsabilizados por manipular imagens pornográficas com rosto de adolescentes

A Polícia Civil de Alagoas concluiu o inquérito policial que investigou estudantes de escolas particulares suspeitos de manipular imagens pornográficas sobrepondo rostos de garotas adolescentes por meio de Inteligência Artificial (IA). Sete adolescentes, entre 14 a 16 anos, foram responsabilizados. A maioria das vítimas eram colegas de escola.

A investigação deu origem, em abril deste ano, a Operação Deepfake, comandada pelos delegados Daniel Mayer e Sidney Tenório, que cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, localizadas em bairros de classe média alta, em Maceió.

Segundo os delegados, os adolescentes são apontados como autores de atos infracionais análogos a associação criminosa, difamação em rede social, divulgação de imagem pornográfica em rede social contendo adolescente, e montagem ou modificação de fotografia pornográfica de adolescente.

As investigações descobriram que o principal articulador das montagens estava planejando comercializar nas redes sociais as fotos montadas. O preço seria R$ 10,00, cada.

Na Operação Deepfake, foram apreendidos smartphones, tablet e notebooks. O material passou por análise da perícia técnica.

O inquérito policial está sendo enviado para a Vara da Infância e da Juventude de Maceió e caberá ao Ministério Público o oferecimento, ou não, de denúncia.

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