21.3 C
Arapiraca
Quinta-feira, 13 Fevereiro, 2025

Treinador dos EUA expõe comportamento de jogador na Copa e causa polêmica

Os bastidores da seleção dos Estados Unidos não estão bons após a Copa do Mundo. A equipe foi eliminada nas oitavas de final para a Holanda e na última terça-feira, viu uma bomba ser explodida pelo treinador Gregg Berhalter. Em discurso na Cúpula do Institute for Society sobre Liderança Moral, o técnico afirmou que teve um atleta da seleção que não correspondeu com o esperado dentro e fora de campo e que até foi cogitado seu corte da delegação no Catar. Rumores começaram a crescer sobre quem seria o atleta, apontando para Giovanni Reyna, do Borussia Dortmund.

Nesta segunda, o meio-campista utilizou as redes sociais para confirmar o caso. “Esperava não comentar assuntos da Copa do Mundo. Acredito que as coisas que acontecem em um ambiente de equipe devem permanecer privadas”, escreveu o jogador. “

Pouco antes da Copa, o técnico Berhalter me disse que meu papel no torneio seria muito limitado. Eu fiquei arrasado. Sou alguém que joga com orgulho e paixão. O futebol é a minha vida e acredito nas minhas capacidades. Eu esperava e queria desesperadamente contribuir para o jogo de um grupo talentoso enquanto tentávamos fazer uma declaração na Copa do Mundo. Também sou uma pessoa muito emotiva e reconheço plenamente que deixei minhas emoções tomarem conta de mim e afetaram meu treinamento e comportamento por alguns dias depois de saber sobre meu papel limitado. Pedi desculpas aos meus companheiros de equipe e ao técnico por isso, e me disseram que estava perdoado. A partir daí, me livrei da decepção e dei tudo de mim dentro e fora de campo”, esclareceu.

Reyna foi reserva em toda a competição, tendo entrado em campo apenas contra a Inglaterra, na fase de grupos, e contra a Holanda nas oitavas. Na publicação ele diz ter ficado decepcionado que a história veio a público. “O técnico Berhalter sempre disse que os problemas que surgem com a equipe ficarão “internos” para que possamos nos concentrar na unidade e no progresso da equipe. Amo meu time, amo representar meu país, e agora estou focado apenas em melhorar e crescer como jogador de futebol e como pessoa. Espero que, no futuro, cada pessoa envolvida no futebol dos EUA se concentre apenas no que é melhor para a seleção masculina, para que possamos ter grande sucesso na Copa do Mundo de 2026″, finalizou. O hábito de expôr relacionamentos internos não é comum em seleções, o que deve apontar a saída de Berhalter do comando da seleção dos EUA nos próximos dias.

Fonte: Jovem Pan

Últimas

Últimas notícias
Últimas notícias

Corinthians anula Neymar e bate Santos com dois de Yuri Alberto

Mesmo já classificado às quartas de final do Campeonato...

Juiz autoriza plano de Trump que permite demissão voluntária de funcionários federais

Um juiz federal nos Estados Unidos autorizou a administração...