Os países que compõem a União Europeia estão se preparando para uma resposta coordenada às tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos, que afetam produtos avaliados em até US$ 28 bilhões. A UE se unirá a nações como China e Canadá em ações de retaliação, preocupada com a possibilidade de uma guerra comercial que poderia elevar os preços e prejudicar as economias globais.
Atualmente, o bloco europeu enfrenta tarifas de 25% sobre aço, alumínio e automóveis, além de uma taxa de 20% que incide sobre quase todos os demais produtos. Essas tarifas dos EUA impactam cerca de 70% das exportações da UE, que somaram 532 bilhões de euros no último ano. A Comissão Europeia está elaborando uma lista de produtos norte-americanos que poderão ser alvo de novas taxas, incluindo itens como carne, vinho e vestuário.
A União Europeia busca uma resposta coesa e está aberta a negociações para a remoção das tarifas, mas também se prepara para implementar contramedidas se necessário. Contudo, as opiniões entre os países da UE são divergentes. Enquanto a França defende a adoção de um pacote abrangente de retaliação, a Irlanda sugere uma abordagem mais moderada, e a Itália questiona a necessidade de uma resposta agressiva. As negociações com Washington não avançaram, e a votação sobre as contramedidas da UE deve ocorrer em breve, com a expectativa de que sejam aprovadas.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, planeja se reunir com líderes dos setores afetados para discutir as consequências das tarifas. A busca por uma solução que minimize os impactos econômicos e mantenha a unidade entre os membros da UE é uma prioridade nas discussões atuais.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan
